sexta-feira, 31 de outubro de 2008

« LISTAGEM DE NAVIOS MERCANTIS OU BACALHOEIROS DE VELAS COM OU SEM MOTOR AUXILIAR, QUE DEMANDARAM OS PORTOS DO DOURO E LEIXÕES DESDE 1926 »



A barca à vela FOZ DO DOURO, 87,58m/2,313tb, da praça do Porto, singrando com todo o pano. Já demandou o porto de Leixões, por várias vezes, tanto como navio à vela e mais tarde como um simples navio-motor. A sua única visita ao rio Douro realizou-ae em 1949, como navio-motor./(c) imagem de O Século Ilustrado - trabalho de autor desconhecido/.


NACIONAIS

BARCA – Foz do Douro.
LUGRES. LUGRES-ESCUNA, LUGRES-PATACHO – Amizade/Amizade 1º/Amizade Primeiro, Terceirense, Santa Ana, Aliança, Antoninho/Antoninho 1º, Nossa Senhora da Lapa, Nossa Senhora dos Anjos, Nossa Senhora das Areias, Nossa Senhora da Agonia, Nossa Senhora da Nazaré, Ana Primeiro, Georgina, Ernani, Adamastor, Palmira, Palmirinha, Patriotismo, Navegador/Maria Ondina, Viana, Fayal, Porto d’Ave, Santa Joana, Santa Isabel, Santa Regina, Santa Quitéria, Santa Madalena, Rainha Santa/Rainha Santa Izabel/Rainha Santa Isabel, Primeiro Navegante, João José Segundo/S. Judas Tadeu, Gafanhoto, Voador, Horizonte, Celestina Duarte, Maria Carlota, Anfitrite 1º, Infante, Infante de Sagres/Infante de Sagres Terceiro, Clara, Milena, Normandie, Groenlândia, Vencedor/Vencedor 2º, Dom Deniz, Brites, Novos Mares, Adélia Maria, Senhora da Saúde, João Miguel, Atlante 1º, Gala, Delães, Oliveirense, Maria da Glória, Silva Rios, Paços de Brandão, Ana Maria, Aviz, Condestável, Coimbra, São Jacinto, Alcion, Granja, Vianense, Minhoto, Gamo, Famalicão, Sílvia, Neptuno 2º/Neptuno Segundo, Navegante Segundo, Amisil, Jaime Silva/Jaimesilva, Maria Frederico, Rio Caima, António Ribau, Santa Maria Manuela, Rio Lima, Gaspar, Rosita/Islândia, Nun’Alvares, Sílvia, Ulysses, Rio Minho, América, Terra Nova.
PALHABOTES e HIATES/IATES –
Cândida, Afonso, Harmonia, Navegante 1º, S. José 1º, Horizonte Primeiro, Famalicão 3º, Cisne, Gonçalves Zarco, Adelaide 3º, Luiza Covão, Maria Augusta, João José Primeiro, Irene Doraty, Bem Aventurado, Inesperado, Santa Luzia, Alentejo 1º/Teófilo, Judith 1º, Cumpridor, Meteoro, Vianense, Miguel Roberto, Maria Lucília, Vale Formoso 2º, Rio Mondego, Milfontes, Rio Mira, Helena Santa, Lena, Guida, Maria Isabel Segunda, Maria Clotilde, Bata, Bata Novo, Pontual, Biangela, Santantoninho, Lotta, Jovem Lota, Jorque, Omar, Olhanense, Mariema, Mar Novo, Brio, Flor de Setúbal, Fernando Lopes, Eduardo Xisto, Vitorioso, Ponta de Sagres, Otelina, Sadino.
LANCHÕES
– Vale Formoso 1º, Manelica, Flor de Faro, Primos, Maria Paula, Carlos Augusto, Gavião dos Mares, Odemirense, Gilica, Ambar, Vianense, Vitorioso, Teófilo, Sadino, Praia da Saúde.
CHALUPA
– Bita

CAÍQUE –
S. José

Um palhabote "Newfoundlander" ao largo do porto de St. John's , NF. / Copyright - trabalho de autor desconhecido/

ESTRANGEIROS

LUGRES. LUGRES-ESCUNA, LUGRES-PATACHO – Ingleses da Terra Nova: Ria, Edith M. Cavell, Reginald W. Douglas, Ena A. Moulton, Eva A. Moulton, General Wood, Fishy, Enid E. Leege, John Miller, Nellie T. Walters, Dazzle, Alfestone, Chesley R/Maagen, Betoine; - Dinamarqueses: Maagen, Nauta, Urda, Nordtrafik, Neptune, Mars, Energi, Bastian, Albert; Italiano: Lisa; Espanhol: Costa del Sol; Francês: Fleur de Marie; Suecos: Borgila, Albatross.
PALHABOTES e HIATES/IATES – Ingleses da Terra Nova: Gualtois, Selma Creaser, Mark H, Gray; Espanhol: Delfina Bamoz.
ESCUNA – Inglesa da Terra Nova: Lady St. Johns

1) A listagem apenas menciona navios que foram pilotados por meu pai e outros que vi cruzarem as barras do Douro e Leixões e como tal muitos mais existiram. Alguns nomes podem não estar correctamente escritos.
2) A escuna Lady St. Johns, 26m/114tb, segundo me contavam, por vezes hibernava no Rio Douro, lugar de Sto. António do Vale da Piedade, margem de Gaia e o seu capitão e armador, um Inglês da Terra Nova, tinha residência na cidade do Porto. Quanto à equipagem ignoro a nacionalidade, é possível que fosse Portuguesa. Aquela escuna foi construída em 1898 por W. Date & Sons, Kingsbridge, Keelson, Pitch Pine, e em 1930 foi vendida a interesses estrangeiros para mais serviço, recebendo o nome de Angela.
3) O lugre General Wood era gémeo do Paços de Brandão, ex General Rawlinson.
4) O lugre Edith M. Cavell foi vendido a Portugal, tomando o nome de Rosita, e anos mais tarde recebeu o nome de Islandia.
5) Os navios de bandeira Inglesa e Dinamarquesa faziam o tráfego do “stockfish” entre a Terra Nova e Portugal e no regresso levavam sal ou outras mercadorias. Alguns rumavam ao Sul de Espanha, mais propriamente a Cadiz, Múrcia e Alicante para carregar sal ou frutas. Os palhabotes ou hiates do tipo “Newfoundlander”, “Nova Scotian” e “Gloucester” eram embarcações de bom velejar e bastante velozes, e de facto eram!
Contava-me o meu pai, que um certo dia embarcara ao largo da barra do Douro num palhabote à vela Inglês da praça de St. John’s, NF, julgamos ter sido o Mark H. Gray, 36m/163tb, e, enquanto esperava pela maré para 15 pés de água e pelo rebocador, deixou o navio continuar a navegar â bolina com o pano todo em cima, visto não ter necessidade de fundear por tão pouco tempo e também devido à forte nortada, que se fazia sentir.
Chegado o rebocador Mars 2º, a cerca de duas milhas para oés-sudoeste da barra, estabeleceu-se o cabo de reboque e então foi-se reduzindo o pano, ficando apenas a vela do traquete e uma vela de proa, a fim de auxiliar o rebocador, uma vez que se navegava a sotavento da barra. Este tipo de embarcação de vela, como acima se disse, é bastante veloz, e então o palhabote começou a ganhar avanço, pelo que em pouco tempo posicionou-se a par e por estibordo do rebocador.
O mestre do Mars 2º, como era evidente, estava a ficar em apuros e como tal, começou a apitar para que se arriasse o restante velame. Entretanto, a tripulação tratou de recolher o pano e o rebocador desandou por barlavento, metendo-se de capa ao tempo com o palhabote pela popa, contudo logo que as velas foram recolhidas rumou-se à barra e foi o navio amarrar, junto das escadas das Padeiras, Ribeira do Porto, onde o navio descarregaria a partida de bacalhau seco, que transportava nas suas escotilhas desde o seu porto de armamento.
Naquele ancoradouro encontravam-se outros palhabotes, iates e lugres Ingleses da Terra Nova ou Dinamarqueses realizando as suas operações de descarga de bacalhau vindo daquela província do Canadá ou da Islândia, destinado aos armazéns de mercearia, estabelecidos no cais da Ribeira e na Rua de São João.

O Mark H. Gray foi construído em 1925 por Ernst Shipbuilding & Co., Mahone Bay, NS para F. Gray, La Have, NB. Em 1930 foi adquirido por T. W. Douglas, St. John’s, NF, e em 10/1932 foi dado como desaparecido sem deixar rastro, algures no Atlântico Norte e tal como este, também um enormíssimo numero de palhabotes da Terra Nova e Labrador, se perdeu no mar entre a Península Ibérica e aquela agora província do Canadá.

Baseado no modelo de casco e aparelho daqueles palhabotes e iates, que pescavam nos Grandes Bancos ou se dedicavam ao comércio, é que foram projectados os três lugres-motor bacalhoeiros de quatro mastros, ainda existentes noutras actividades, CREOULA, ARGUS e SANTA MARIA MANUELA, construidos no ano de 1937.

O palhabote é um navio de dois mastros de velas latinas e extensulas, com um mastaréu em cada mastro e à proa usa pau da bujarrona, conquanto o hiate/iate não possui mastros guarnecidos de mastaréus. Essas típicas embarcações, as mais recentes, já não ostentavam o característico pau da bujarrona ou mesmo gurupés, além dos mastaréus e já vinham equipadas com motor auxiliar.

Fontes
: José Fernandes Amaro Júnior (Piloto da Barra 1926/1957), Net e Lloyds Register of Shipping.
Rui Amaro

PS – A listagem está ai. Quem estiver interessado, que pesquise a história desses navios. Na página do SHIPS NOSTALGIA já foram postadas por mim a imagem e a história de alguns desses navios.
Http://www.shipsnostalgia.com/gallery/showgallery.php/cat/500/ppuser/13179


Iate-motor MILFONTES, 29m/82,29tb, da praça de V.N. de Milfontes onde foi construido em 1933 por Benjamin Bolais Mónica, atracado no porto de Lisboa, década de 50. Em 1960 foi adquirido por João Baptista Rendall Piedade, Lobito /(c) foto de F. Cabral/.

Iate-motor MARIA ISABEL SEGUNDA, 28,45m/68,42tb, reconst. 1941 por Pedro Maria Gonçalves, Lagos, para Soc. Mar. de Lagos, Lda, Portimão, onde estava registado desde 1931, em manobras de mudança de amarração no rio Douro, década de 60 /(c) foto de Rui Amaro/.

Iate-motor VIANENSE demandando a barra do Douro a 21/04/1960/(c) foto de Rui Amaro /.

Lanchão-motor VIANENSE, 32,37m/169,66tb, largando da barra do Douro, 07/1967. Já foi um iate, tendo sido construído em 1943 por José Ferreira Maiato, Viana do Castelo, como lugre de três mastros para João Cândido R. Maduro, Viana do Castelo. A Soc. de Transportes Marítimos Judite, Lda, Porto, vendeu-o a interesses estrangeiros, que o converteram em lugre de três mastros, julga-se como "yacht cruiser". Foi seu mestre durante muitos anos Cachim Júnior - Rufino, um Vianense /(c) foto de Rui Amaro /.

Lanchão-motor PRIMOS, 27,67m/108,58tb, construído em 1946 por António Geraldo, Faro, para Leonel Rosa Agostinho, Faro, saindo a barra do Douro, década de 60. / (c) foto de Rui Amaro /.

O lugre à vela ANA MARIA, 51m/271tb, Veloso Pinheiro & Cia, Lda, Porto, ex Argus, que o adquiriu em 1936 à Parcearia Geral de Pescarias, Lisboa. Antecessor do actual "cruising schooner" POLYNESIA ex lugre-motor ARGUS. Ele veio para Lisboa depois de comprado a William Thomson, Dundee. Há quem diga que foi construído em 1873 por Dundee Shipbuilding Co. Dundee, como navio escola da "Royal Navy" (Se bem que por mais pesquisa, que eu tenha realizado, ainda não encontrei nada que o confirmasse). O ANA MARIA perdeu-se nos pesqueiros da Terra Nova em 1958 e foi o ultimo genuino navio de vela de pavilhão Português. A imagem mostra-o amarrado no lugar da lingueta do Bicalho, Massarelos, após ter chegado de mais uma campanha aos Grandes Bancos, durante a a guerra de 1939/45. /(c) Foto de autor desconhecido - colecção de F. Cabral/.

O lugre PAÇOS DE BRANDÃO, 39m/187tb, construido em 1920 em Maristown, NF, por John Forsey como GENERAL RAWLINSON, de uma série de cinco lugres - GEN. WOOD, GEN. BYNG, GEN. KNOX, GEN. IRONSIDE - para o armador Samuel & George Harris, de Grand Bank. Em 18/01/1922 sofreu graves avarias por ter ido sobre as pedras em Leixões, entretanto foi adquirido como salvado por Silva Rios, Lda, Porto, que o reconstruiu e em 1931 foi vendido a Veloso Pinheiro & Cia.,Lda., Porto. Em 16/02/1941 devido a cheia no rio Douro e ciclone afundou-se em Massarelos. Este também um puro lugre, foi juntamente com o ANA MARIA, um dos últimos navios de velas Portugueses, tendo naufragado em 06/08/1951. Estes dois lugres bacalhoeiros tinham a particularidade de jamais estarem presentes na cerimonia da "Benção dos Navios Bacalhoeiros", que todos os anos se realizava no Tejo. Pois rumavam directamente do Porto para os pesqueiros da Terra Nova.

O lugre ISLANDIA, 38m/222tb, construido em 1916 por W.C. McKay & Son, Shelburn, Nova Scotia, como EDITH M. CAVELL, para o armador ??. 1930 ROSITA, Cupernico Conceição da Rocha, Ílhavo (Registo Porto) ; 193? ISLANDIA, Soc. Armadores do Porto, Porto, 1939 ISLANDIA, Santos Mónica & Lau, Lda. Aveiro; 1940 reconstruido por Manuel Maria Bolais Mónica, Gafanha da Nazaré, e entra no tráfego mercantil para o Mediterraneo e portos da Biscaia, embora já tivesse realizado viagens comerciais alternadas com a pesca do bacalhau. A 14/03/1945 naufraga por encalhe no Norte de Espanha, tendo os seus 10 tripulantes sido salvos pelas baleeiras de bordo. A gravura de noticia do jornal O Comércio do Porto, mostra-o a sair a barra do Douro a reboque em 15/05/1937, seguido pela lancha P4 dos pilotos da barra, para mais uma campanha aos pesqueiros da Terra Nova.

O lugre bacalhoeiro NAVEGADOR, 47m/305tb, construído em 1923 como SEGUNDO ESPERANÇA por J. Linhares, Fão; 1930 NAVEGADOR, Parceria Marítima do Douro, gestor J.J.Gouveia (Casa Gouveia), Porto; 1935 instalação de motor auxiliar; 1943 MARIA ONDINA, 47m/388tb, Augusto Fernandes Bagão, Aveiro, que o empregou no tráfego costeiro mercantil; 16/04/1946 naufragou por encalhe, quando demandava a barra do Douro, com mar relativamente calmo. Eu vi o navio com o motor a trabalhar a toda a força avante e não se movia, por fim foi içado o pano e nada. Pouco tempo depois começou a descair para cima da restinga e lá se foi. Razão, águas de ronhenta, águas desencontradas, que originaram imensos incidentes na barra e no rio, águas hoje inexistentes, por falta de cheias periódicas. A tripulação foi salva pela lancha P4 dos Pilotos e pelo salva-vidas GONÇALO DIAS, da Afurada, a muito custo, porque na restinga, usualmente havia sempre vaga perigosa. A foto do armador, mostra o NAVEGADOR, saindo a reboque para mais uma campanha à Terra Nova, ano de 1930??. Acostada ao navio vê-se a catraia de pilotar e a pairar a catraia da assistência ou do Piloto-mor.

O lugre bacalhoeiro PATRIOTISMO, 55m/287tb, construído em 1923 por J. dos Santos Borda Júnior, Fão, para a Parceria Marítima do Douro, Gestor J.J. Gouveia (Casa Gouveia), Porto; 1935 instalação de motor auxiliar; 1940 convertido em lugre mercantil; 17/02/1941 naufragou na costa de Peniche, tendo um tripulante perecido. Cores típicas da frota daquele armador Portuense: casco cinzento, borda vermelha e linha de água cobre. A foto do armador mostra-o a deixar a barra do Douro, a reboque, para mais uma campanha aos pesqueiros da Terra Nova, ano de 1930??. Acostada, a fim de recolher o piloto, vê-se a respectiva catraia de pilotar.

O lugre AVIZ, 51m/523tb, construído por Manuel Maria Bolais Mónica, Gafanha da Nazaré, Ria de Aveiro, para a Companhia Transatlantica de Pesca, Sarl, Porto. 21/09/1965 naufragou por fogo a bordo, a cerca de 94 milhas do porto de St. John's, NF. O Aviz ficou célebre por ter sido um dos poucos navios que suportaram a grande cheia do rio Douro de 1962, sem ir barra fora, como alguns o foram, entre eles, os arrastões INVICTA e o JOÃO MARTINS. A foto de Rui Amaro (c) mostra-o amarrado no lugar do cais das Pedras, Rio Douro, década de 60.

O lugre-motor CONDESTÁVEL, c.50m/649tb, construído em 1948 por Américo Bolais Mónica, Gafanha da Nazaré, Ria de Aveiro, para a Companhia Transatlântica de Pesca. Sarl., Porto. Em 20/01/1960 afundou-se nos Grandes Bancos, devido a incêndio. A foto de Rui Amaro (c) mostra-o passando diante da Cantareira, vindo de Leixões, onde estivera a aliviar carga, finais da década de 50.

Um palhabote inglês de St. John's, NF, cerca de 40m/150tb, saindo da barra do Douro, rebocado pelo vaporl MARS 2º / postal ilustrado da cidade, editado por volta de 1930 /.

Dois lugres e um palhabote Ingleses da Terra Nova amarrados no lugar das Escadas das Padeiras, Ribeira do Porto, na descarga de bacalhau seco para armazenistas de mercearia locais. /Postal ilustrado da cidade, edição por volta de 1930/.

O lugre escuna dinamarquês MAAGEN, 35m/123tb, construido por J. R. Andersen, Svendborg, em 1905 para Mrs. K. Tibbo & Mrs. M.F. Forward, gestor C. Forward, St. John's, NF, 1930 hasteou a bandeira inglesa, tomando o nome de CHESLEY R, St, John's, NF. Subsequente história desconhecida /Copyright - Cortesia do Danish Maritime Museum, Elsinore /.

O lugre Dinamarquês BASTIAN, 33m/117tb, construído em 1920 por R. Andersen, Svendborg, para Henry Clement, St. John's, NF; 25/10/1921 sofreu grave acidente na Terra Nova; 1938 foi equipado com motor auxiliar. Julga-se que arvorou bandeira Inglesa por alguns periodos. Subsequente historia a partir de 1941 desconhecida /Copyright - Cortesia do Danish Maritime Museum, Elsinore /.

14 comentários:

JOSÉ MODESTO disse...

Fantástico, mais um enorme contributo á área do Shipping.
Quem melhor para o esclarecer, Rui Amaro um Amigo,mas sobretudo um professor na arte de divulgar o shipping.
Bem Haja Rui pela tua dedicação

Abraço do teu Amigo
José Modesto

J.pião disse...

Más que belos lugres.Eu que conheço alguns destes lugres em espeçial o avis «dei tres viagens ao bacalhau enaufraguei nele em 65 portanto fiquei maravilhado em recordar esta foto muito obrigado por estas fotos .J.pontes

J.pião disse...

Obrigado por estas fotos fiquei,maravilhado ao ver o navio lugre motor avis e os outros o condestavel o ana maria etc.Meu pai que deu treze viagens e eu mesmo dei tres viagens no avis ,a seguir embarquei no inaçio cunha tambem naufraguei e ,mais tres no novos mares.Por isso muito obrigado SRE RUI AMARO.J.pião

Anónimo disse...

Ola caro amigo rui gotei de ver as fotos dos navios da pesca do bacalhau tive um irmao que desapareceu, em terra nova a 38 anos andava no navio naptune ja viu fotos do mesmo mas gostava de ver um filme que foi gravado antes da grande trasedia que aconteceu e que meu irmao esta a tocar gaita de boca no filme eu vi este filme e minha familia eu tinha uns 5 anos de idade gostava de mostrar este filme aos meus filhos gostaria de melhor informacao nao a pessoa melhor do que o sr.Rui Obrigado abraco deste novo amigo do Canada.

P.Rebelo disse...

ola sr Rui sou o Amigo do Canada
aqui vai o meu E-mail responde por favor.

P.Rebelo disse...

Paulo65@rogers.com

Anónimo disse...

Andei a pesquisar sobre o Mestre Manuel Maria Mónica que construiu a traineira do meu avô e encontrei num site uma nau que construiu contra vontade isto porque achava que ia tombar e um oficial da marinha responsável pelo projecto dizia que não, afinal tombou.
Vou mndar-lhe essas fotos e uma do bota abaixo da traineira em que se vê a Nau já a flutuar.

Miguel Lourenço

Anónimo disse...

Sr. Rui um dia se for ao norte gostava de conhecê-lo pessoalmente isto porque tambem gosto de fotografia e de barcos.

um abraço do Miguel Lourenço

mario fernando da costa ramos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
mario fernando da costa ramos disse...

Amigo Rui! Sou maquinista prático de 1ª classe. Cá em Portugal, exerci as funções de 3º maquinista dos navios mercantes: Almeirim, Cunene, Leixões, Beira e Nacala. Todos da Companhia Nacional de Navegação. Não consigo ver as fotos do Nacala mais novo porque a que aparece é do velho e Cunene. Caso mas pudesse mostrar, se possível! A gradeço.

mario fernando da costa ramos disse...

Amigo Rui! O seu trabalho é bastante louvável. A minha vida foi praticamente sempre no mar. Em 1956, fui ajudante de motorista do Mil Fontes,em Angola. Essa embarcação e a Maria Isabel,tinham sido vendidos para a Sonaco,do Lobito em que o sócio gerente, era o Comandante Piedade (Cabo Verdiano). Andavam a trabalhar como palhabotes, ao serviço de comercio de porto para porto. Segundo me foi dito,por pessoa com conhecimento de causa,o navio, tinha acabado de substituir o motor. No dia do bota a baixo, à hora do almoço, incendiou ainda em seco. No estaleiro do Horta e Lopes, no Lobito. O Maria Isabel, não sei o que é feito dele.

Rui Amaro disse...

Amigo Mário Fernando
Conheci o iate ou palhabote MILFONTES e o MARIA ISABEL SEGUNDA, que na década de 50 vinham ao Douro com cimento de Alhandra e no retorno levavam carvão vindo das minas do Pejão, perto de Castelo de Paiva, sobre o MILFONTES sei que foi para Angola, quanto ao MARIA ISABEL SEGUNDA, julgo que se refere a este, um dia foi dado como incapaz, e passou para o tráfego fluvial do Tejo, julgo no transporte de areia, mas é possível que o reparassem e lá foi parar a ANGOLA, depois perdi o rastro.
Quanto ao NACALA(2) e ao CUNENE(2) se na Net escrever o nome precedido da palavra navio deve encontrar, caso não tenha sucesso contacte-me para o e-mail do meu Blogue, que eu devo ter por cá.
Saudações maritimo-entusiásticas
Rui Amaro

Unknown disse...

Fantástico recordar aqui o Milfontes, adquirido pelo meu pai em 1960.
No entanto, Sr. Mário da Costa Ramos, esclareço que o Milfontes não se incendiou como refere no seu comentário.
Excelente trabalho Sr Rui Amaro.

Unknown disse...

Fantástico recordar aqui o Milfontes, adquirido pelo meu pai em 1960.
No entanto, Sr. Mário da Costa Ramos, esclareço que o Milfontes não se incendiou como refere no seu comentário.
Excelente trabalho Sr Rui Amaro.