O COLONEL PLEVEN (1) na bacia do porto de Leixões em 12/1958 /(c) Rui Amaro /.
O JOÃO CORTE REAL demandando o porto de Leixões, década de 50 /(c) Foto Mar - Leixões /.
Na década de 50 era normal assistir-se no porto de Leixões, e talvez, igualmente noutros portos nacionais, além dos arrastões bacalhoeiros de nacionalidade Portuguesa, ainda a chegada de unidades do armamento pesqueiro Alemão e Francês, dentre os quais, os arrastões COLONEL PLEVEN, 73,1m/1.662tb; CAPITAINE PLEVEN, 71,6m/1.543tb; ALEX PLEVEN, 77,5m/1,750tb; BOIS ROSÉ, 74m/1.492tb, e muitos outros mais, de cujos nomes já não me recordo, que descarregavam as suas capturas do “fiel amigo” nos cais daquele porto Nortenho. Os arrastões Alemães eram de pouco porte em relação aos Portugueses e Franceses, que eram maiores e mais possantes.
No pós guerra, mais própriamente em 1947, foram construidos nos EUA, pelo estaleiro Bath Iron Works, Quincy-Massachusset, uma série de arrastões encomendados pelo Governo Francês e entregues a armadores Franceses como reparação de guerra, dentre os quais o COLONEL PLEVEN.
Em 08/1950, também demandou a barra do Porto, o pequeno vapor de arrasto Francês AVANT GARDE, 66m/791tb, que veio descarregar bacalhau, produto da sua campanha no Noroeste do Atlântico. Curiosamente uma grande parte dos arrastões Franceses, apenas possuíam o mastro de vante, jamais encontrei explicação para isso!
Lembro-me de na década de 60, um ou outro arrastão Alemão escalarem Leixões para desembarque da sua companha de pescadores Portugueses. Um deles era o TUBINGEN, 87,7m/2.557tb, congelador, que fundeou a meio da bacia, sendo aquela companha e a sua bagagem transportada para terra por lanchas, e de seguida abandonava o porto de rumo ao seu porto de armamento. Cuxhaven.
O navio de investigação das pescas Alemão ANTON DOHRN (1), 62,3m/999tb, também era um dos visitantes do porto de Leixões, para descanso da sua equipagem.
Rui Amaro
Noticia da escala do ALEX PLEVEN (1) no Jornal de Noticias.
ANTON DOHRN Viagem 100 /Copyright Foto Chr. Neudecker/.
O TUBINGEN na bacia do porto de Leixões para desembarcar a companha de pescadores portugueses em 08/12/1967 /(c) Rui Amaro
Reformado da agência de navegação GARLAND, LAIDLEY / VESSELMAR (Administrativo e Caixeiro de mar) - PORTO.
Autor do livro "A BARRA DA MORTE - A FOZ DO RIO DOURO", cujo lançamento teve lugar a 14/04/2007 no estaleiro norte das obras da nova barra do rio Douro, à Foz do Douro - Porto