sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

SAUDAÇÕES FESTIVAS


 2011 / 2012

VIANA - Sem correspondência com qualquer lugre que possa ter existido com o mesmo nome / desenho de José Fernandes Amaro Júnior - década de 30 /
NAVIOS À VISTA


BOAS FESTAS E FELIZ ANO NOVO
FELICES PASCUAS Y PROSPERO ANO NUEVO
JOYEUX NOEL ET MEILLEURS VOUEX DE NOUVEL ANNÉE
MERRY CHRISTMAS AND HAPPY NEW YEAR
EIN PROPER WEINACHTSFEST UND EIN GUT NEUE JAHR
AUGURI DI BUON NATALE ET FELICE ANNO NUOVO

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NAVIO DE CRUZEIRO "QUEEN ELIZABETH" (2) E A LOGISTICA DO TRANSPORTE MILITAR BRITÃNICO

O QUEEN ELIZABETH (2) na sua primeira escala ao porto de Leixões em 25/11/1011 / (c) foto da autoria de José Modesto /.

Navio de armador Norte-Americano, de Miami, FL, e registado em Hamilton, nas Bermudas, lotado com uma tripulação composta de elementos de variadíssimas nacionalidades e talvez muito pouca do Reino Unido, o que não se passava com os antigos transatlânticos de carreira da prestigiada Cunard White Star Line/Cunard Line, RMS QUEEN MARY (1) e RMS QUEEN ELIZABETH (1), que na 2ª Guerra Mundial serviram de transportes militares, em que a tripulação, desde oficiais ao mais simples camareiro, era de nacionalidade Britânica, situação que também acontecia com o famoso RMS QUEEN ELIZABETH 2, que arvorando a bandeira da "Grand Albion" tomou parte no conflito das Ilhas Falklands em 1982, juntamente com o RMS CAMBERRA da P &; O, e o RMS UGANDA da B & I., pois certamente não poderá ocorrer com os actuais três QUEENS, no caso de eventualmente o Reino Unido se ver confrontado com um conflito idêntico ao das Falklands e haver necessidade de transportar tropas expedicionárias, pois nesse caso apenas tem de se valer dos navios da Royal Fleet Auxiliary e de navios de passageiros fretados ao estrangeiro.
O Reino Unido parece estar totalmente dependente de navegação estrangeira ou para transportar as suas importações e exportações.
Praticamente hoje em dia os países ribeirinhos da Europa e da América, que foram lideres em grandes frotas mercantes de bandeira, estão muito dependentes da "famigerada" navegação de bandeira de conveniência ou de segundo registo, dependência essa que, infelizmente também está em grande parte implantada em Portugal, país de vocação marítima e que teimosamente não se vira para o rentável negócio do transporte marítimo, sobretudo transoceânico ou mesmo para aquele dos cruzeiros, salvo um ou outro armador.
QUEEN ELIZABETH – Navio de cruzeiro registado em Hamilton, Bermuda/ imo 9477438/ 294m/ 90.901tb/ 21,4nós/ 2.094 passageiros; 09/2010 entregue pelo estaleiro Fincantieri Italiani, Monfalcone, à Carnival Plc, Miami, FL, gestores Cunard Line, Southampton.
O RMS QUEEN ELIZABETH (1) durante as provas de mar no Clyde em 1946  / (c) Cunard White Star Line /.



O RMS QUEEN ELIZABETH (1) servindo como transporte militar durante a 2ª Guerra Mundial 1939/45 /(c) Cunard White Star Line /.

O RMS QUEEN ELIZABETH 2 sulcando os mares da Biscaia / (c) cortesia do Captain D. S. Pyatt, comandante do porta-contentores COMMODORE ENTERPRISE, de bordo  do qual foi obtida a foto em 1986 /.

Fonte: Miramar Ship Index  
Rui Amaro

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

KAPITEIN JEAN M. OTTEN E O SEU "GITANA"

 GITANA

Há bem poucos anos faleceu o Kapitein Jean M. Otten, na localidade de Ridderkerk, que foi comandante do navio-motor Holandês GITANA, que além de experimentado capitão da marinha mercante dos Países-Baixos, era um exímio fotógrafo e um verdadeiro artista no desenho de embarcações, particularmente de navios mercantes, cujos trabalhos editava, e era colaborador da publicação Britânica "Marine News", dentre muitas outras. Diziam-me, que a máquina fotográfica estava sempre presente na casa de navegação dos navios que comandava, pronta a disparar à primeira embarcação que lhe aparecesse pela proa.
Apesar das suas frequentes visitas aos portos do Douro e Leixões, jamais tive a oportunidade de o conhecer pessoalmente, contudo na década de 60 chegamos a trocar correspondência sobre a navegação costeira Portuguesa e honrava-me com o envio de fotos e estampas de alguns dos seus trabalhos.
Aqui deixo a minha singela homenagem.
GITANA – imo 5131309/ 61,80m/ 499tb/ 11,5 nós; 06/1957 entregue pelo estaleiro Noord Nederlandsche Scheepswerven, Groningen, a E. H. Schuur & Others, Groningen; 1960 JAARSTROOM, E. H. Schuur & Others, Groningen, fretador Hollandsche Stoomboot Mij., Amsterdam; 1962 GITANA, E. H. Schuur & Others, Groningen; 1969 GITANA, Fratelli Coccolo, Monfalcone; 1975 NORMA R, San Gavino SpA di Nav., Cagliari; 1978 NORMA R, Felimar Snc, Cagliari; 1979 NORMA R, Alismare Snc, Cagliari; 1980 ANTONIO SCOTTO, Norma Srl, Napoles; 13/12/1979 naufragou por afundamento, entretanto posto a flutuar chegava a Augusta em 07/1992 para desmantelamento em sucata.

 SPECHT - 1961/ 59m/ 299tb/ Argo Reederei Richard Adler & Sohne, Bremen


AVA - 1963/ 135m/ 7.435tb/ Union of Burma Five Star Line Corp., Rangoon

 JANE - 1965/ 63,76m/ 499tb/ Vroon BV, Breskens


 ANTARCTIC - 1967/ 81m/ 1,384tb/ ?????


 MEDITERRANEAN SPRINTER - 1963/ 82,7m/ 1.504tb/ NV Scheepvaart Mij. Vriesexpress, Roterdão


 MARIETJE BOHMER - 1967/ 70,9m/ 1.254tb/ NV Rederij Nautiek, Roterdão


 AGUA - 1966/ 64,54m/ 499tb/ Bonninga, Groningen

Fontes: Groninger Kustvaart; Miramar Ship Index  
Imagens ©: Gentilmente oferecidas pelo Kapitein Jean M. Otten e que vieram enriquecer a minha colecção.
Rui Amaro

ATENÇÃO: Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que será uma pena, contudo rogo a sua compreensão e autorização para a continuação da(s) mesma(s) em NAVIOS Á VISTA, o que muito se agradece.
ATTENTION. If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos posted on this blog, should contact me immediately, in order I remove them, but will be sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the continuation of the same on NAVIOS Á VISTA, which will be very much appreciated.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

REBOCADORES DE OUTROS PORTOS QUE ASSISTIRAM NAVIOS TANQUES NAS MANOBRAS DE ACOSTAGEM AO TERMINAL PETROLIFERO DO PORTO DE LEIXÕES APÓS O TRÁGICO ACIDENTE DO PETROLEIRO "JAKOB MAERSK"

Os destroços e nafta do desventurado petroleiro JAKOB MAERSK ainda fumegantes, 29/01/1975 / Nevolgilde /.
Os rebocadores da APDL atracados no porto de Leixões em 1973 - Primeiro plano: MONTE DA LAPA, MONTE DE SÃO BRÁZ e MONTE DO LEÇA - Segundo plano: MONTE CRASTO / Rui Amaro /.
Após o trágico acidente do petroleiro Dinamarquês JAKOB MAERSK da A. P. Moller (Maersk Line), de Copenhaga, que ocorrera a 29/01/1975, quando manobrava para acostar ao Posto A do Terminal de Petroleiros de Leixões com a assistência dos rebocadores MONTE DE SÃO BRÁZ (2.800hp/30tons tracção) e o trio MONTE DA LUZ, MONTE XISTO e MONTE DA LAPA (1.300hp/14tons tracção), e apesar da APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões possuir dois excelentes e potentes rebocadores, que eram o MONTE DO LEÇA e MONTE DE SÃO BRÁS, que embora operando mais a nível portuário, quase que se poderiam considerar rebocadores de alto-mar até pelas provas, já dadas em operações de busca e salvamento marítimo, sendo uma dessas acções na ocasião do naufrágio do navio-motor Cipriota TENORGA, junto do Castelo do Queijo, em que o MONTE DO LEÇA se fez ao local do acidente na vã tentativa de resgatar os náufragos, debaixo dum mar infernal, só não tendo tido êxito devido ao naufrágio ter ocorrido no escuro da noite, mas que a sua equipagem foi de um arrojo heróico, sem qualquer dúvida que o foi. Rebocadores esses, que infelizmente não estavam preparados para aquelas difíceis manobras a nível de força de tracção, pelo que aquela autoridade portuária viu-se na necessidade de fretar rebocadores mais preparados para essas operações. À altura do acidente do JAKOB MAERSK a APDL possuía além dos rebocadores acima referenciados também o MONTE CRASTO (875hp/11tons de tracção).
E sendo assim, fora o PORTEL e o PENEDA que foram enviados para os portos petrolíferos pelo seu armador a SOPONATA incluindo o porto de Leixões, a fim auxiliarem as manobras do seus petroleiros, os rebocadores que se seguem e um ou outro da vizinha Galiza, e de que eu me recorde, foram sendo fretados pela APDL conforme as necessidades:
MONSANTO – Companhia Colonial de Navegação, Lisboa
MONTE BRANCO – REBOSADO Rebocadores Fluviais do Sado, Setúbal
PIONEIRO – Navegação Fluvial e Costeira de Rui da Cruz e Júlio da Cruz, Lda., Lisboa
DOM LUIZ – AGPL Administração Geral do Porto de Lisboa, Lisboa
CABO ESPICHEL – APL Administração do Porto de Lisboa, Lisboa
CABO DA ROCA – Administração do Porto de Lisboa, Lisboa
NIPON – SOCARMAR Sociedade de Cargas e Descargas Marítimas SA, Lisboa
ÁTOMO – Sociedade Cooperativa dos Catraeiros do Porto de Lisboa, Lisboa
NEIVA – Sociedade Cooperativa dos Catraeiros do Porto de Lisboa, Lisboa
CATRAIO – Sociedade Cooperativa dos Catraeiros do Porto de Lisboa, Lisboa
PALENÇA – REBOCALIS Rebocagem e Assistência Marítima, Lda, Setúbal
CHARNECA – REBOCALIS Rebocagem e Assistência Marítima, Lda, Setúbal
COMENDA – REBOSADO Reboques Fluviais do Sado, Lda, Setúbal
LEÃO DOS MARES – TINITA Transportes e Reboques Marítimos, Viana do Castelo
CASTELO DE VIANA – REBOPORT Sociedade Portuguesa de Reboques Marítimos SA, Sines
A partir de 2007 começou a funcionar a segunda "monoboia" para descarga de hidrocarbonetos para a refinaria da Petrogal, de Leça da Palmeira. Esta estrutura passou a permitir que os navios a ela atraquem e que, conectando-se a um oleoduto submarino, descarreguem ou carreguem sem necessidade de atracação ao Posto A do Terminal de Petroleiros. A estrutura está implementada a cerca de 3 quilómetros da costa e permite o atraque de navios até 300 mil toneladas de arqueação bruta, se bem que com a presença física de piloto da barra e da assistência de rebocadores, e com a renovação de uma nova frota pela APDL, os fretamentos deixaram de ser necessários.
Actualmente a APDL possui uma frota de quatro rebocadores denominados MONTE DO LEÇA, TRITÁO, PEGASO, PROMETEU, e adjudicou em Abril passado a aquisição de dois rebocadores, com um comprimento de 25m e uma força de tracção de 60 tons, à empresa Astilleros Armon, da Galiza.

Os rebocadores COMENDA e LEÃO DOS MARES no porto de Leixões, anos 90 / Autor desconhecido - enviada por Nuno Bartolomeu, de Almada /.

O rebocador CABO ESPICHEL navegando ao largo do porto de Leixões / Autor desconhecido - foto enviada por Nuno Bartolomeu, de Almada /.

Os rebocadores PALENÇA e CASTELO DE VIANA atracados no porto de Leixões em 2006 / foto de autor desconhecido enviada por Nuno Bartolomeu, de Almada /.

O rebocador CABO DA ROCA atracado ao cais Norte do Pescado em 03/1976 / Rui Amaro /.

Os rebocadores PROMETEU e PEGASO da APDL atracados no porto de Leixões em 2009 / (c) foto de José Modesto /.

Rui Amaro

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