quinta-feira, 31 de outubro de 2013

BRITISH REEFER M/V "DEFOE" (2)

Designed by Rui Amaro in 1960

British refrigerated cargo liner DEFOE (2), imo 5087596/ 139m/ 8.462gt/ 1x 6 cyl.2 SCDA Burmeister & Wain oil engine/ 12,5kn; 31/05/1941 completed by Harland & Wolf, Belfast, for Lamport & Holt Line Ltd, Liverpool, for its River Plate service; 1954 GEELONG STAR, Blue Star Line, Ltd, London, who employed her in the North Pacific Coast of North America route; 1958 DEFOE,  Lamport & Holt Line Ltd, Liverpool, returning to River Plate service; 1966 ARGOLIS STAR, Astrofeliz Cia. Naviera SA, Piraeus; 10/11/1966 arrived Shanghai for breaking up. Sisterships: DEBRETT, DELANE, DELIUS, DEVIS(1), DEVIS(2), DEFOE(1).

O DEFOE (2) at Leixões in 1946 loading for Brazil and River Plate / O Comércio do Porto /.

DEFOE (2) replaced another DEFOE (1) which in transit Manchester/Famagusta sank when cargo exploded off Rockall, an small rock situated NW of North Ireland. These type of vessels were revolutionary in design for the time, with supersctruture  and housed a small port of the accomadation. I was onboard DEFOE (2) with my father, an Oporto/Leixões pilot, in 1946.
Later an signal mast was added to midlle ship.  
Sources: Lamport & Holt Line Ships; Miramar Ship índex.
Rui Amaro

REBOCADORES “CABO DA ROCA” (2) E “CABO ESPICHEL” (3) DO PORTO DE LISBOA

O CABO ESPICHEL w o CABO DA ROCA na doca da Rocha em 1991 /Autor desconhecido - Imagem gentilmente enviada por Nuno Bartolomeu, Almada /

Perfil dos rebocadores CABO DA ROCA e CABO ESPICHEL Autor desconhecido - Imagem gentilmente enviada por Nuno Bartolomeu, Almada / 

O CABO DA ROCA em pleno estuário do Tejo em dia festivo de 1991 /Autor desconhecido - Imagem gentilmente enviada por Nuno Bartolomeu, Almada /  

O CABO DA ROCA navegando no estuário do Sado em 1999, já com as cores da empresa Rebosado da praça de Setúbal / autor desconhecido - imagem gentilmente enviada por Nuno Bartolomeu, Almada /

CABO DA ROCA (2) – rebocador portuário e costeiro / imo 7234894/ 28,22m/ 194tb/ 2xdiesel Mak3M282/ sistema Voith Schneider Propeller (VST)/ 2.500hp/ 12,5nós/ tracção 28tons; 01/1973 entregue pela estaleiro Soc. Argibay de
Construções Navais Lda, Alverca, à AGPL – Administração Geral do Porto de Lisboa, Lisboa, que o empregou no serviço de assistência às manobras de navios e salvamento marítimo; 1987 APL – Administração do Porto de Lisboa, Lisboa; 1991 amarrou para venda; 1991 CABO DA ROCA, Reboques do Sado., Lda, Setúbal, que o empregou no tráfego de assistência a navios no estuário do Sado; 2013 continua no serviço efectivo no porto de Setúbal.


O CABO ESPICHEL promto aser lançado à água em 1973 / Autor desconhecido - Imagem gentilmente enviada por Nuno Bartolomeu, Almada / 

O CABO ESPICHEL em provas de mar no estuário do Tejo em 1973 / Autor desconhecido - Imagem gentilmente enviada por Nuno Bartolomeu, Almada / 

O CABO ESPICHEL navegando no estuário do Tejo em 1986 / autor desconhecido - imagem gentilmente enviada por Nuno Bartolomeu, Almada /                  

CABO ESPICHEL (3) – rebocador portuário e costeiro / imo 7305930/ 28,22m/ 194tb/ 2xdiesel Mak3M282/ tipo Voith Schneider Propeller (VSP)/ 2.500hp/ 12,5nós/ tracção 28 tons; /1973 entregue pela estaleiro Soc. Argibay de Construções Navais Lda, Alverca, à AGPL – Administração Geral do Porto de Lisboa, Lisboa, que o empregou no serviço de assistencia às manobras de navios e salvamento marítimo; 1987 APL – Administração do Porto de Lisboa, Lisboa; 1989 amarrou para venda; 1990 MARSEILLAIS 8, Cie. Chambom Soc. Generale de Remorquage et de Travaux Maritimes; Marseilles; 1990 SAINT LOUISIEN, ARPEC-Sté. d’Armement et de Peche, Saint Louis du Rhone; 2001 BOULENNAIS, Boulenaise de Remorquage, Boulogne-sur-Mer; 2013 continua no serviço efectivo no porto de Boulogne-sur-Mer.
Estes dois rebocadores entre 1976 e o inicio dos anos 80 faziam serviço, esporadicamente no porto de Leixões, fretados pela APDL, na assistência às manobras dos grandes navios-tanques que utilizavam o respectivo terminal maritimo petrolífero.
Fontes: Miramar Ship Index, Nuno Bartolomeu, de Almada.
Rui Amaro

ATENÇÃO: Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que será uma pena, contudo rogo a sua compreensão e autorização para a continuação da(s) mesma(s)neste Blogue, o que muito se agradece.
ATTENTION. If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos posted on this blog, should contact me immediately, in order I remove them, but will be sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the continuation of the same on this Blog, which will be very much appreciated.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

MAIS UMA TRAGÉDIA MARITIMA ENLUTA O MARTIRIZADO CENTRO PISCATÓRIO NORTENHO DAS CAXINAS, DESTA VEZ COM A MOTORA "JESUS DOS NAVEGANTES"


Autor João Viana, Figueira da Foz / ver nota no final do texto /

Nenhum dos oito homens da companha da embarcação de pesca que naufragou na tarde de sexta-feira, 25/10/2013, na sempre difícil barra da Figueira da Foz usava colete, situação essa, que o capitão do porto classificou de "incompreensível". Nenhum pescador usava colete, é uma situação que tem de ser vista. É incompreensível numa embarcação a sair a barra e naquelas condições de mar agitado, disse Rui Amado, capitão do Porto.
Presente na praia do Cabedelo, situada junto ao local do naufrágio e questionado sobre o assunto dos coletes salva-vidas, José Festas, da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, disse não conseguir perceber o que aconteceu.
"Não estou a dizer que não deviam usar colete salva-vidas, mas se o estivessem a usar, se calhar, com o barco a virar, teriam morrido mais tripulantes, porque com o colete envergado é muito difícil mergulhar", sublinhou.
José Festas aludiu ainda às condições de entrada e saída da barra da Figueira da Foz, após as obras de prolongamento do molhe norte, que lhe deram uma nova orientação (sul-sudoeste) e que obriga, de acordo com o comandante do porto, a uma "nova forma" de entrar e sair.
“A nova barra foi feita para os navios. Hoje, os barcos de pesca saem completamente de lado, com o vento e mar, a saída e entrada tem mais perigosidade", afirmou José Festas.
As buscas dos três desaparecidos da motora JESUS DOS NAVEGANTES foram retomadas ao início da manhã de sábado, para já, no mar, apenas com recurso à corveta NRP BAPTISTA DE ANDRADE  já que as condições adversas que se faziam sentir não permitiam a utilização do salva-vidas do ISN e outras embarcações da capitania do Porto da Figueira da Foz, adiantou.
A corveta, que começou a operar ao largo da Figueira da Foz ao nascer do dia, deslocou-se, entretanto, à zona do cabo Mondego - a norte do local do naufrágio - para recolher uma balsa que se presume pertencer à embarcação naufragada, indicou Rui Amado.
A barra do porto comercial que estava fechada a toda a navegação foi entretanto reaberta, embora condicionada a embarcações superiores a 35 metros, continuando por aferir o local exacto onde a motora JESUS DOS NAVEGANTES está localizada.
Rui Amado, capitão do porto, precisou que a embarcação naufragou "a 200 metros da barra, precisamente a sul", num local onde a profundidade é de "cerca de 15 a 20 metros", sustentou.
Desde a reabertura da barra, pelo menos três navios de carga já deixaram o porto da Figueira da Foz, tendo entrado um, constatou a Lusa no local.
O capitão do porto ouviu no último sábado os quatro tripulantes dos cinco que foram resgatados com vida, nomeadamente o mestre da embarcação, para apurar o que aconteceu na altura do naufrágio.
Um quinto tripulante, o ferido mais grave do naufrágio - um homem de 48 anos, de nome Luis Santos, que sofreu uma paragem cardio-respiratória e foi reanimado e estabilizado no hospital da Figueira da Foz, antes de ser transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra - estava, ao início da madrugada de sábado, com prognóstico muito reservado, informou aquela unidade de saúde.
Na praia do Cabedelo estava a decorrer a última prova do Circuito de Surf do Norte, mas a competição, segundo a autoridade marítima, não interfere com as buscas dos três pescadores desaparecidos.
Cinco camaradas foram resgatados com vida pelo salva-vidas do ISN, e havia três pescadores desaparecidos na sequência do naufrágio de sexta-feira na Figueira da Foz, contudo o corpo de um dos desaparecidos foi encontrado ao fim da manhã de sábado, e recolhido pelo helicóptero.
Um quinto tripulante, o ferido mais grave do naufrágio - um homem de 48 anos, de nome Luis Santos, que sofreu uma paragem cardio-respiratória e foi reanimado e estabilizado no hospital da Figueira da Foz, antes de ser transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra - estava, ao início da madrugada de sábado, com prognóstico muito reservado, informou aquela unidade de saúde. "Diria que tem uma esperança de 60% a 70% de se salvar", disse aos jornalistas Manuel Gameiro, diretor do Serviço de Urgência do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Já os restantes quatro resgatados - Francisco Fortunato, 40 anos, mestre e armador da embarcação naufragada, Eurico João, 26, Francisco Ferreira, 31, e António Reijão, 41 anos, que, segundo Manuel Gameiro, fazia anos no fatídico dia - estão bem e já têm alta clínica.
Estavam à espera dos familiares que vão chegar vindos do centro piscatório das Caxinas, o mais martirizado da costa Portuguesa, para os vir buscar", indicou o médico.
José Paiva, que estava a pescar num dos molhes interiores do rio, por volta das 17h15, disse que a embarcação esteve algum tempo a tentar sair a barra e que pouco depois viu a motora levantar-se no ar e desaparecer no mar. Três motoras preparavam-se para sair a barra e duas voltas de mar imprevistas bateram numa delas, a JESUS DO NAVEGANTES, e virou-a, disse também Mário Gomes, outro pescador no local.
Vários destroços da motora foram dando à costa, e curiosamente entre eles, a quilha, ou melhor o fundo, só por isto se entende que o embate foi fortíssimo.
Ao naufrágio acorreram os bombeiros, ISN e polícia marítima e seu material flutuante, GNR, INEM, Cruz Vermelha, etc.
O mestre José Festas e o capitão do porto da Figueira da Foz deram as “respostas certas” aos jornalistas, sobre uma das possiveis causas da tragédia da motora Poveira JESUS DOS NAVEGANTES, pois tal e qual como noutras barras, a barra da Figueira com o quebra-mar na direcção Sul-Sudoeste não será excepção, e como a ondulação na costa tem tendencia de noroeste, as motoras em ocasiões de mar de andaço, ficam a pairar dentro da barra, a aguardar um liso passageiro, e quando este se dá avançam a toda a força, algumas exitam e ficam-se pela barra, mas outras conseguem ultrapassar a rebentação, isto se forem de proa à vaga, caso das barras sem molhe bastante extenso, agora se têm um molhe bastante prolongado pela frente e deveras direccionado a Sul-Sudoeste, a manobra é mais complicada, nomeadamente pela falta de visibilidade da rebentação que se aproxima, pois têm de avançar de rumo a sul, ou seja de lado ou amura à rebentação, uns bons metros para lá do quebra-mar, e só nessa ocasião é que avançam de proa ao mar, isto significa que não se podem fazer ao mar, junto ao cabeço do molhe, é que com mar a crescer podem ser atiradas contra o molhe, por algum golpe de mar, e afundar-se, até mesmo embarcações de algum porte. Ora navegando de lado, e surgindo umas voltas de mar imprevistas, é fácil o naufrágio.
Quando do projecto dos molhes do Douro, que também tem o molhe norte direcionado a sudoeste, bati-me em crónicas nos jornais diários para que isso não viesse a ocorrer, já prevendo tragédias, como a agora ocorrida na Figueira da Foz, felizmente isso não tem sucedido por aqui, até porque a navegação, quer comercial, lúdica e pesqueira tem sido muito diminuta. Lembro-me de em finais da década de 50, ainda com a barra antiga, um navio, ter apanhado umas valentes voltas de mar de noroeste, e desgovernando para bombordo, para sul, e atravessado ao mar, galgou o banco da barra, e só perto de Lavadores é que conseguiu rodar para estibordo, e fazer-se ao largo.
No que respeita aos coletes salva-vidas, entendo que devem ser utilizados, mas pelo menos no cruzamento das barras, sobretudo em ocasiões de agitação marítima, e importante é a não utilização de botas de borracha altas, que enchendo de água, impossibilitam os seus utilizadores de nadar devido ao peso, e acabam por os fazer submergir. O meu pai que foi pescador desde os 13 anos de idade, e aos 25 piloto da barra do Douro/Leixões, quando na traineira cruzava as barras do Douro, Aveiro ou Figueira, barras em que correu sérios riscos de naufrágio, descalçava as botas e posicionava-se junto de uma bóia de salvamento, para o que desse e viesse, e num acidente numa traineira da Afurada, das maiores, de que era camarada, e demandava a barra do Douro com águas de vazante, aquela desgovernou e bateu de popa na pedra da Gamela, e partiu o cadaste e leme, lançando ferro de imediato, a tripulação que era de cerca de 30 homens, tratou de se recolher na chalandra, e vir para terra, mas ficaram a bordo o mestre, maquinista e o contra-mestre e mais dois camaradas, o meu pai e um outro da Afurada, que não sabia nadar. este muito aflito pedia ao meu pai que o salvasse, e atirando-se à água com uma bóia, trouxe-o a reboque agarrado a um dos pés, a distancia era curta, entre a Meia Laranja e o Cais Velho, infelizmente quando pôs os pés em terra, escorregou no limo e lá se foi, aparecendo o seu corpo passado 15 dias, precisamente na fatídica barra da Figueira da Foz.      
A 19 de Agosto pp, um camarada da motora JESUS DOS NAVEGANTES, agora naufragada, Carlos Manuel Milhazes Novo, caiu ao mar ao largo da Figueira da Foz, sem que ninguém desse por isso, e foi dado como desaparecido. O meu pai com 13 anos, moço de traineira, e um outro jovem moço, vinham na chalandra, a esgotar água, sob nortada, quando ao mar da Aguda, a bossa que ligava a chalandra à traineira rebentou, e como a companha estava a descansar nos beliches, e somente o mestre e o contra-mestre, este era seu pai e meu avô, vinham abrigados do vento na casa do leme e na condução da traineira, e só deram pela falta da chalandra, quando chegaram à barra do Douro, e de imediato retrocederam e foram em socorro dos moços e da chalandra, cujos remos estavam a bordo da traineira, que foram encontrados à deriva, já quase em cima da rebentação, ao mar de Espinho, e muito aflitos, pudera!
Fontes: Comunicação Social.
Rui Amaro

A FOTO É DA AUTORIA DO SR. JOÃO VIANA, QUE TEM OBTIDO EXCELENTES FOTOS DE EMBARCAÇÕES NO PORTO E BARRA DA FIGUEIRA DA FOZ, A QUEM SOLICITO AUTORIZAÇÃO DE A MESMA  CONTINUAR POSTADA NESTE BLOGUE

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ATTENTION. If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos posted on this blog, should contact me immediately, in order I remove them, but will be sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the continuation of the same on this Blog, which will be very much appreciated.