O MONTE SÃO BRÁS à sua chegada ao porto de Leixões vindo da Belgica em 23/03/1970 / O Comércio do Porto /
O MONTE SÃO BRÁS no porto de Leixões em 1988 / foto de origem desconhecida transmitida amavelmente por Nuno Bartolomeu, de Almada /.
Os rebocadores MONTE SÃO BRÁS e MONTE XISTO ostentando as cores da Empresa Tinita, atracados ao cais comercial do porto de Viana do Castelo em 12/2009 / Rui Amaro /.
O MONTE DO LEÇA demandando a barra da Figueira da Foz / a foto é de autoria do Sr. João Viana, a quem solicito autorização de a mesma continuar postada neste blogue, o que desde já muito agradeço /
23/03/1970
– Entrou no porto de Leixões, procedente da Bélgica, mais propriamente dos
estaleiros Scheepswerven St. Pieter, Hemkisen, um novo rebocador de alto mar
encomendado pela APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, que tem o
nome de MONTE SÃO BRÁS, o qual após as cerimónias inaugurais, passou a exercer
as funções para que foi construído, assistência à navegação no porto do Douro/Leixões
e em alto-mar, ainda esta semana, possivelmente.
Está
prevista para a primeira quinzena do primeiro mês de Abril, a chegada de outro
rebocador construído pelo mesmo estaleiro, precisamente com as mesmas
características e que se denominará MONTE DO LEÇA.
MONTE SÃO BRÁS – imo 7014505/ cff34,50m/ boca 09,65m/ pontal 3,75m/
tb 296,31/ tl 84,90/ calado 14,5pés/ 2xpropulsores Voith Schneider 1.400hp
cada/ 12nós/ 30 tons tracção/ 2 lemes/ 1 cabrestante/ 1 radar/ 1 sonda/ 1 VHF/
2 canhões de água/ 2 lança-cabos; 20__ MONTE SÃO BRÁS, Tinita – Transportes e Reboques
Marítimos SA. Viana do Castelo; 01/2014 continua a operar no porto de Viana do
Castelo.
MONTE DO LEÇA – imo 7014517/ cff34,50m/ boca 09,65m/ pontal 3,75m/
tb 296,31/ tl 84,90/ calado 14,5pés/ 2xpropulsores Voith Schneider 1.400hp
cada/ 12nós/ 30 tons tracção/ 2 lemes/ 1 cabrestante/ 1 radar/ 1 sonda/ 1 VHF/
2 canhões de água/ 2 lança-cabos; 01/2014 continua no serviço activo, embora eventualmente preste
serviço nos portos de Aveiro e Figueira da Foz.
Aquando dos naufrágios dos navios
panamiano OWENDUV em 1972 e do cipriota TENORGA em 1978, e outras ocorrências
graves, o certo é que um desses dois rebocadores gémeos saíram pelo porto de Leixões
fora, não olhando ao perigo, debaixo de mar de quase autentico ciclone,
enfrentando enormíssimas voltas de mar, infelizmente não foram bem sucedidos no
encontro de sobreviventes, pois com o negro da noite, mesmo com os holofotes
ligados, era-lhes difícil encontrar náufragos no meio daquele turbilhão de mar
desfeito. No caso do TENORGA, diante do Castelo do Queijo, foi o mestre Mário que estava entre molhes num dos
rebocadores pequenos para dar assistência ao desditoso navio, e quando deu fé
que o navio se estava a afundar, foi de imediato pegar no MONTE DO LEÇA, e
fez-se ao mar sem olhar ao perigo, confiando nas possibilidades, neste caso do seu
rebocador de alto-mar.
Fontes:
Imprensa diária; Miramar Ship Index, Nuno Bartolomeu, de Almada.
Rui Amaro
ATTENTION. If there is
anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos posted on this
blog, should contact me immediately, in order I remove them, but will be
sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the
continuation of the same on NAVIOS Á VISTA, which will be very much
appreciated.
ATENÇÃO: Se
houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue,
deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que
será uma pena, contudo rogo a sua compreensão e autorização para a continuação
da(s) mesma(s) em NAVIOS Á VISTA, o que muito se agradece.