O CABO RASO assistindo o paquete Francês FRANCE nas manobras de acostagem no porto de Lisboa, década de 60 / Imprensa diária - colecção Nuno Bartolomeu, Almada /.
CABO DA ROCA (1) – Imo_______/ 35,56m/ 198,54tb/__nós/ 500 ihp;
04/1910 entregue por JP Rennoldson & Sons, Ltd., South Shields, Tyne, a Exploração
do Porto de Lisboa – EPL; 1934 Administração Geral do Porto de Lisboa – AGPL;
196_ vendido a sucateiro com estaleiro instalado algures no estuário do Tejo.
CABO DA ROCA (1) - em cima: mostrando as cores da EPL e em baixo com as primitivas cores da AGPL / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
FIGUEIRA DA FOZ, detalhes e história ainda não encontrados.
CABO ESPICHEL (2), rebocador salvadego/ imo 5956757/ 46,2m/ 394tb/ 12nós/ 1.500hp; 28/03/1928 entregue por Harland & Wolff, Belfast, a Exploração do Porto de Lisboa – EPL; 1934 Administração Geral do Porto de Lisboa – AGPL; 02/1973 vendido a sucateiro com estaleiro instalado algures no estuário do Tejo. Rebocadores gémeos: CABO SARDÃO e CABO RASO, se bem que as suas dimensões e deslocamento eram menores do que as do CABO ESPICHEL (2).
O CABO ESPICHEL (2) assistindo um navio na largada, década de 50 / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
CABO
RASO
– rebocador salvadego/ imo 5956757/ 41,7m/ 230tb/ 12,5nós/ 900hp; 02/08/1928
entregue por Harland & Wolff, Belfast, a Exploração do Porto de Lisboa –
EPL; 1934 Administração Geral do Porto de Lisboa – AGPL; 1970 vendido a
sucateiro com estaleiro instalado algures no estuário do Tejo. Rebocadores
gémeos: CABO SARDÃO e de dimensões e deslocamento um pouco superiores o CABO
ESPICHEL (2).
O CABO RASO no estuário do Tejo, década de 50 / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
CABO SARDÃO – rebocador salvadego/
imo______/ 41,7m/ 230tb/ 12,5nós/ 900hp; 17/08/1928 entregue por Harland &
Wolff, Belfast, a Exploração do Porto de Lisboa - EPL; 1934 Administração Geral
do Porto de Lisboa - AGPL; 16/08/1939 afundou-se no Tejo por colisão do paquete
Inglês RMS VANDYCK, da Lamport & Holt Line, de Liverpool, quando colaborava
nas manobras de acostagem daquele paquete ao cais da Rocha. Meses mais tarde
foi posto a flutuar e depois de reparado voltou ao serviço normal. 1969 vendido a sucateiro
com estaleiro instalado algures no estuário do Tejo. Rebocadores
gémeos: CABO RASO e de dimensões e deslocamento um pouco superiores o CABO
ESPICHEL (2).
CABO SARDÃO - em cima mostra-se no estuário do Tejo por volta de 1930, e em baixo durante as operações de reflutuação, vendo-se por perto o CABO DA ROCA (1) / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
Estes foram os rebocadores a vapor das antigas administrações portuárias do porto de Lisboa, a nível estatutário, cuja razão social se denominava Exploração do Porto de Lisboa – EPL, a qual em 1934 foi alterada para Administração Geral do Porto de Lisboa – AGPL, e em 1987 sofreu nova alteração, desta vez para Administração do Porto de Lisboa – APL, e em 1998 passa Administração do Porto de Lisboa SA – APL, conforme hoje se denomina. Dos quatro rebocadores, os três últimos eram considerados como salvadegos.
Na página Miramar Ship Index, Wellington,
Nova Zelândia, uma magnífica fonte de informação dedicada a entusiastas de
navios e navegação, encontrei um rebocador denominado CABO ESPICHEL, IDno.
8873, 268tb, construído em 1914 pelo estaleiro Verschure & Co's, de
Amesterdão, infelizmente sem grandes detalhes, incluindo o seu armador, que
leva a crer tenha sido encomendado pela autoridade portuária da altura, a EPL,
e como assim, terá sido o CABO ESPICHEL (1). Se alguém tiver pormenores desse
rebocador seria interessante de os revelar.
Os quatro rebocadores a vapor
perduraram até à década de 60, e em 1939 aparece o CABO DE SINES, o primeiro
rebocador a gasóleo da AGPL, gémeo do SOURE da SG, e em 1949 surge o rebocador
de alto mar DOM LUIZ comprado â US Navy, juntamente com o rebocador portuário SERRA DE SINTRA. Em 1953 chega o duo SERRA DE
PORTALEGRE e SERRA DE PALMELA, e em 1956 aparecem os dois gémeos SERRA DE MONTEJUNTO
e SERRA DE PALMELA, e finalmente em 1973, ainda no reinado da AGPL chegam os
excelentes e potentes rebocadores portuários CABO ESPICHEL e CABO DA ROCA, que
ainda continuam em actividade, o primeiro denominado BOULONNAIS, propriedade do
armador Boulenaise de Remorquage, Boulogne-sur-Mer, França, e o segundo
ostentando o primitivo nome, sob o armamento Sadino Rebosado – Rebocadores
Fluviais do Sado.
O CABO DE SINES e o FIGUEIRA DA FOZ no estuário do Tejo, tendo por fundo a fragata D. FERNANDO E GLÓRIA, década de 50 / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
O CABO DE SINES acostado ao cais do estaleiro da CUF, década de 50 Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
O DOM LUIZ no estuário do Tejo, década de 50 / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
O SERRA DE PORTALEGRE no estuário do Tejo década de 60 / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /
O SERRA DE PALMELA no estuário do Tejo, década de 60 / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
O SERRA DE MONTEJUNTO no estuário do Tejo, década de 60 / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
SERRA DE MONTEJUNTO, SERRA DE PALMELA e o MILHAFRE PRIMEIRO na doca da Rocha / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
Da esquerda para a direita vê-se o CABO ESPICHEL (3), SERRA DE PORTALEGRE e o CABO DA ROCA (2), e ainda ao centro as lanchas BARRETE VERDE e CACILHAS / Autor desconhecido - imagem gentilmente passada por Nuno Bartolomeu, Almada /.
Fontes: Miramar Ship Index,
Diário da República, Nuno Bartolomeu.
Rui Amaro
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