O rebocador/tender INCOMATI no porto da Beira, década de 20
O rebocador/tender Alemão LEUTNANT no porto de Hamburgo, 1914.
O rebocador/tender INCOMATI no porto de Lisboa, década de 30. A embarcação que se distingue ao fundo parece ser o pontão depósito de carvão EMPREZA NACIONAL que em 1944 foi convertida no n/m NACALA.
Proa do batelão INCOMATI em Santos, porto de Lisboa, década de 70.
Batelão areeiro auto-propulsor INCOMATI, Crestuma, rio Douro, 2012.
INCOMATI – imo 5603346/ tender e rebocador de alto-mar/ ff 44m/ pp 39,5m/ 340tb/ 118tl/ máquina Deutz/ 9nós; 10/1902 entregue pelo estaleiro Grbr. Sachsenberg AG, Koln-Deutz, como LEUTNANT à Deutsche Ost-Afrika Linie (DOAL), Hamburgo, que o empregou no serviço de rebocagem de dois batelões “feeder” da companhia de 353tons cada, INGA e IRMA, entre portos dos territórios Alemães do Leste Africano; 08/1914 o LEUTNANT devido ao eclodir da 1ª Guerra Mundial refugiou-se no porto Moçambicano da Beira, a fim de evitar ser atacado e afundado pelo inimigo, onde permaneceu na condição de internado; 1916 Portugal requisitou ao governo de Berlim a cedência dos vários navios mercantes internados em portos Portugueses da metrópole e de além-mar, devido à ameaça de paralisação do seu comércio marítimo, motivado pela situação de guerra e ainda pela enorme carência de navios mercantes, pelo que em face da recusa dos Alemães, o governo de Portugal não teve outra alternativa senão confiscar os 70 navios Germânicos e dois Austro-Hungaros, entre os quais o LEUTNANT, pelo que a 09/03/1916, o governo Alemão declarou guerra a Portugal, o que originou a sua entrada inesperada no conflito; 14/04/1916 INCOMATI, governo de Portugal, que o inseriu na frota da empresa estatal Transportes Marítimos do Estado (TME), Lisboa, tendo sido baseado nos portos de Lourenço Marques e Beira;1924 INCOMATI, Union Castle Mail Steamship Co., Ltd., Beira, que o colocou no serviço “feeder” da costa de Moçambique, escalando os portos de Chinde, Quelimane, Macuse e Maquival rebocando dois batelões do seu armador, e em 1928 foi substituído pelo vapor ROVUMA, uma nova unidade acabada de construir, 70m/1.289tb, que passou a servir pequenos portos da costa ocidental de Africa no serviço “feeder”, incluindo portos Moçambicanos; 22/02/1928 INCOMATI, Companhia Nacional de Navegação, Lisboa, operando o serviço de carreira entre Lourenço Marques, Beira e Chinde, conduzindo os batelões INGA e IRMA, no transporte de açúcar para a Sena Sugar Co.; 1930 foi transferido para Luanda, a fim de operar no serviço “feeder” de Angola; 14/06/1931 entrava no porto de Lisboa, a fim de operar no serviço portuário do seu armador;1933 INCOMATI, Companhia Nacional de Navegação, Lisboa, convertido num batelão de tráfego fluvial no porto de Lisboa; 1985 INCOMATI, interesses da indústria de extração de inertes no rio Douro, que lhe instalou motor e cabine de navegação à popa, e ainda duas gruas de gadanha; 2012 INCOMATI, contínua em serviço activo na zona de Crestuma e Entre-os-Rios/Sardoura
Fontes; Miramar Ship Index, Union Castle Lines, Nuno Bartolomeu.
Imagens: Autor desconhecido, e gentilmente transmitidas por Nuno Bartolomeu, de Almada.
Rui Amaro
ATENÇÃO: Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que será uma pena, contudo rogo a sua compreensão e autorização para a continuação da(s) mesma(s)neste Blogue, o que muito se agradece.
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1 comentário:
Enquanto em Beira, Moçambique, o Incomati foi comandado por Master Captain António Augisto de Moraes, meu bisavô. SE desejam outras imagens deste rebocador, por favor indiquemo endereço electrónico para onde posso enviar.
Note: a pfoto do batelão em Lisboa dos anos 70 é da minha autoria. Existem outras.
aires.whytton@gmail.com
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