sábado, 17 de abril de 2010

SALVADEGO CINTRA, EX ENGLISHMAN, EX HMT ENCHANTER (W178)


O salvadego de bandeira Panamiana CINTRA, 58m/716tb/13 nós; 02/11/1944 lançado à água e a 06/04/1945 entregue pelo estaleiro Cochrane & Sons, Ltd., Selby, como rebocador auxiliar de frota HMT ENCHANTER (W178), tipo ENVOY, para a “Royal Navy”, armado com 12xmetralhadoras de convés, 2xcanhões Oerlikon e 2xmetralhadoras Colt para sua defesa quando em escolta ou serviço de salvamento e rebocagem; 1945/46, o submarino Alemão U-244, Obtnt. Hans Peter Mackeprang, que se rendera aos Aliados a 14/05/1945 no porto de Lisahally, Irlanda do Norte, durante a “Operation Deadlight” do pós-guerra, enquanto era rebocado pelo HMT ENCHANTER, a fim de ser metido a pique, a amarreta rebentou e o submarino teve de ser alvejado e afundado a tiros de canhão lançados do contra-torpedeiro Polaco PIORUN na posição 55.46N/08.32W, no mesmo dia da largada do porto de internamento; 27/07/1947 ENGLISHMAN, United Towing Co. Ltd, Hull, e desde então cruzou as sete partidas do mundo, assistindo navios em dificuldades ou em operações de salvamento e realizando rebocagens de longo curso, tornando-se como tal uma embarcação afamada e de enorme utilidade.

http://www.photoship.co.uk/JAlbum%20Ships/Old%20Ships%20E/slides/Envoy-01.jpg

http://www.shipsnostalgia.com/gallery/data/516/Dickinson_Album_002_-_076s.jpg

A 01/1952 foi fretado pela agência noticiosa Associated Press, a fim dos seus repórteres cobrirem “in loco” a saga do navio Norte-americano FLYING ENTERPRISE, 1944 C1-3/ 127m/ 6.711tb, da Isbrandtsen Lines, de Nova Iorque, do comando do Capt. Kurt Carlsen, que se tornou famoso e emocionou o mundo por não ter abandonado o seu navio, com um perigosíssimo adornamento e sob mau tempo, durante cerca de 15 dias, em pleno Oceano Atlântico, após uma tripulação de 40 elementos e 4 passageiros terem sido recolhidos por outros navios que acorreram à área do acidente, malgrado o FLYING ENTERPRISE, quando era rebocado para Falmourh pelo salvadego Inglês TURMOIL, Capt. Parker, que juntamente com outros rebocadores que também acorreram ao local, tendo o seu corajoso imediato, Capt. Keneth Dancy, ido para bordo do navio sinistrado, a fim de ajudar o seu colega nas manobras de estabelecimento do cabo de reboque.

O ENGLISHMAN, apesar de não estar envolvido na esquadra de rebocadores que tentavam o salvamento do navio em dificuldades, foi a embarcação que mais se aproximou da borda do FLYING ENTERPRISE, e caso se proporcionasse, o seu comandante não hesitaria em estabelecer reboque, pois como excelente salvadego oceânico que era e com uma tripulação experiente, estava equipado e preparado para isso (No link da British Pathé é possível por vezes vislumbrar o ENGLISHMAN).

http://www.britishpathe.com/record.php?id=29542

1962 CINTRA, Suprema Compañia Naviera SA, Panama, gestores Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes, Lda., Lisboa, ambas empresas pertencentes ao grupo económico CUF, Lisboa. Logo que foi entregue pela United Towing Co., Ltd., no porto de Hull, onde se encontrava sedeada aquela armadora de uma importante frota de rebocadores, realizou o seu primeiro contrato, procedendo ao reboque do navio-tanque Norueguês WILFRED, 155m/9.931tb, desde Stavanger para Santander, a fim de ser entregue a sucateiros locais, continuando durante a sua existência ao serviço da Sociedade Geral, realizando rebocagens oceânicas e resgate de navios, dentre os quais um navio mercante junto do mar do Norte, sob comando experimentado e tripulações capazes, além disso andou fretado algum tempo à importante casa Wijsmuller, de Ijmuiden, de rebocagem oceânica e salvetagem marítima. Um dos seus capitães foi o Cmte Luís Santos Serpa, que também foi seu imediato; 1968 NISOS SKIATHOS, Tsavliris (Salvage and Towage) International, Pireo, Grécia; Consta que a sua chaminé, pela Suprema ou pela Tsavliris, foi substituída por uma mais alta e de estilo mais moderno: 1972 NISOS SKIATHOS, Papageorgiou Towage & Salvage, Grécia; 1972 chegava a Perama, Grécia, para demolição.

http://riodasmacas.blogspot.com/2009/12/rebocador-de-alto-mar-cintra.html

Fontes: Sea Breezes, U-boatNet, Photoship Co.UK, Solship (Peter) SN; Blogue Rio da Maçãs.

Imagem: Foto Mar, Leixões.

Rui Amaro

12 comentários:

Ricardo Ferreira disse...

Mais um interessante e belíssimo texto com nova informação sobre o Cintra. Já agora Rui gostaria de saber mais sobre a Companhia Suprema Naviera em si, quantos navios possuia, qual o papel que desempenhava. É muito escassa a informação que possuo, e não é fácil obte-la visto ser uma companhia sediada no Panamá.
Parabéns pelo excelente blogue.

saudações
Ricardo Ferreira

Ricardo Ferreira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rui Amaro disse...

Amigo Ricardo Ferreira
Oportunamente irei postar uma foto do CINTRA já como NISOS SKYATHOS, que a armadora Tsavliris (Salvage & Towage), do Pireo, ficou de procurar nos seus arquivos, e só não poderei completar o final da história daquele rebocador de alto-mar por esse armador também não ter pormenores finais.
A Suprema Compañia Naviera SA, do Panamá, era uma subsidiária da Sociedade Geral, que como se sabe fazia parte do Grupo CUF, e o rebocador arvorava o pavilhão do Panamá, que pertencia a um dos primeiros registos chamados de conveniência, que começaram a aparecer, se não estou em erro, pouco antes do inicio da Segunda Guerra Mundial, e hoje é uma verdadeira “bagunça” de segundos registos e bandeiras de conveniência, que por vezes nem se sabe onde se situam os respectivos países, e como curiosidade digo-lhe que uma vez atendi um navio com bandeira de Tuvualu, pois nem o capitão sabia onde esse pequeno pais era! Fica lá para os lados da Austrália/Nova Zelandia.
Ignoro o motivo que levou a Sociedade Geral a registar o CINTRA no Panamá, pois foi a sua única unidade a embandeirar e pertença de uma subsidiária estrangeira, talvez por não haver autorização registo Português, construção antiga e estrangeira, inibição de operar em qualquer porto mundial, inclusive portos Soviéticos ou de áreas Socialista, tripulação mais reduzida sem Segurança Social e de baixos salários, impostos menos pesados, etc.
È tudo o que se me oferece esclarecer.
Sempre ao dispor
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro

Ricardo Ferreira disse...

Caro Rui muito obrigado pela sua explicação, são tudo informações novas para mim. E continue a relatar estas maravilhosas histórias de navios, fa forma fascinante como o Rui sabe contar.

um abraço de amizade
Ricardo Ferreira

joão coelho disse...

Sou um visitante diário deste espaço, excelente, diga-se. Abstenho-me de inserir comentários, dada a qualidade técnica e precisão das notas do Rui Amaro e de outros comentadores que aqui vêm e que são, também eles, autênticos especialistas na matéria. Bem hajam, todos!
Mas hoje, ao ver a foto do "Cintra", não resisto...
Lembro-me dele e dos seus irmãos de trabalho da SG,( "Praia Grande " e " Praia da Adraga " ) nos idos de 60 - do século passado.. - em estação no porto de Ponta Delgada, S.Miguel, Açores. Recordo-me de assistir à saída de um deles, em missão de salvamento, sob violento temporal, "cavalgando" ondulação de mais de 10 metros, num espectáculo de mexer com todos os poros da pele..Um dos comandantes - não posso precisar qual dos três - era tido (sem desprimor pelos demais)como um autêntico "lobo do mar", e creio que se chamava Manita, ou algo assim..
É curioso que o "Cintra" tenha ido parar aos "T's" gregos, já que também o "Turmoil" lá foi ter, com o nome de "Nikos Kerkyra" - e conheci-o, bem como a outro "Nikos" também em Ponta Delgada. Ou seja, parece que também nestas coisas se pode dizer que, por vezes, o mar é pequeno. Os rebocadores da SG estiveram relativamente pouco tempo nos Açores; os gregos aguentaram por um período mais prolongado a estação, e tiveram mais oportunidades de trabalho. Mas não criaram "raízes"...
Julgo que a presença dos Smit's holandeses no porto da Horta, ilha do Faial, que vinha desde antes da 2ªGuerra Mundial, não dava muito "espaço" à concorrência, e daí que portugueses e gregos tenham desistido dos Açores.
Um abraço de felicitações.

João Coelho

Rui Amaro disse...

Amigo João Coelho
Grato pelas suas visitas ao NAVIOS Á VISTA.
O armamento português teve uma interessante frota de excelentes salvadegos/rebocadores de alto mar, desde o Patrão Lopes, Infante D, Henrique, Cabo Espichel, Cabo Sardão, Monsanto, D. Luis, Praia da Adraga, Praia Grande, Cintra, Comenda, Barra de Leixões, além dos dois vapores dos Pilotos de Lisboa, Comandante Milheiro e Comandante Pedro Rodrigues, e ainda um ou outro mais, que prestaram serviços de grande relevância.
Nós aqui na costa Norte, quando havia qualquer sinistro, rapidamente surgiam os de Vigo, nomeadamente o Ria de Vigo, contudo os rebocadores do porto de Leixões, particularmente o Monte de Leça ou o Monte de S. Brás (também operando em Viana do Castelo), tentam resolver a situação, pois lembro-me aquando do naufrágio do Tenorga, que se afundou à entrada de Leixões sob violenta tempestade, um daqueles rebocadores, na escuridão da noite e com mar de meter medo, timonado por experiente mestre e arrojada tripulação fez-se ao local do naufrágio, ali junto à costa, na vã tentativa de resgatar náufragos, infelizmente não foi bem sucedido nos seus intentos, de cerca de 30 somente houve 3 sobreviventes que deram á costa a Norte do porto de Leixões, e este foi caso, mas houveram outros idênticos.
È pena nesta hora critica porque os Portugueses estão a passar, Portugal, apesar das sólidas armadoras existentes, não se virar com força para as actividades e negócios marítimos, incluindo o salvamento e rebocagem oceânica, de certeza que o desemprego diminuía.
Na década de 60 dizia-me um comandante de um navio Alemão, que trabalhara na casa Bugsier, nós os dos salvadegos, quando todas as outras embarcações em tempo de borrasca se abrigam nos portos, fazemo-nos à borrasca para acorrer navios em perigo e salvar as suas tripulações. Temos enormíssima experiência e o mar não nos mete medo.
Em tempos relatei neste Blogue o caso do capitão de um navio retido no cais de Gaia devido a cheia no rio Douro, que passo a transcrever:
Quanto ao resgate dos tripulantes do n/m Austríaco ILKA, 64m/500tb, houve um caso caricato. As margens do rio estavam inundadas, assim como o cais de Gaia. O ILKA, isolado, encontrava-se acostado àquele cais, suportando a forte corrente de cheia do rio, sujeito a rebentar as amarras e ir à deriva rio abaixo. A autoridade marítima ordenou o abandono total do navio, de cuja tripulação faziam parte alguns Portugueses, a qual veio para terra por helicóptero. O capitão Alemão, a sua mulher e o maquinista permaneciam a bordo. O capitão do porto insistia com o capitão para ele e os outros dois elementos virem também para terra e este dizia, que fora capitão de salvadegos Alemães e o maquinista também sempre trabalhara com ele e parece que a esposa também, pelo que sabia muito bem manobrar com o seu navio e apenas quando tivesse de largar, só queria saber das condições de mar na barra. Pois dizia ele, ou com o rebentar das amarrações ou largar de propósito, seguiria para a barra ou outro local do rio, (possivelmente para a Afurada, já no estuário do rio Douro), dando marcha avante força para o navio ter governo e seguiria para Leixões. Felizmente isso não aconteceu porque, entretanto a cheia foi baixando e o ILKA lá continuou atracado. Só por estes dois casos se vê o que é ser capitão e tripulante de salvadegos, mas também sabem com que unhas se cosem!
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro
PS-Estou a aguardar qie a Tsavliris me envie uma foto do NISOS SKYATHOS, mas parece estar dificil encontrá-la.

JSerpa disse...

Rui, tb aqui do meu lado, parabens pelo seu site! Absolutamente magnifico! E parabens pelo artigo sobre o Cintra.

Qt ao comandante a qm o Joao se refere, imagino q se trate do Cmdte Chinita do Cintra (d qm o meu pai foi Imediato.) Qt a historias de pessoal dos rebocadores, cresci com elas, e posso dizer q eram realmente todos, mas todos, desde da marinhagem a casa das maquinas e a ponte, gente absolutamente exceptional. Lembro-me do meu pai me contar q qd o rebocador estava em estacao (ancorado perto de terra, mas sem q o pessoal pudesse sair do navio) havia festa a bordo qd entrava uma previsao de temporal!!!

Qt a bandeira de conveniencia, e possivel de q esteja relacionado c/os probs q Portugal comecou a ter em Africa por causa da sua politica colonial. O Cintra veio para a SG em 62, poucos anos depois do inicio de todo o processo de descolonizacao dos ingleses e dos franceses. Acontece q o Cintra nao tinha autonomia para chegar a Africa entao portuguesa sem abastecer algures pelo meio, em paises q comecavam a ser "menos" amigos de Portugal. (Alias, o mesmo problema q a TAP comecou a ter nessa altura.)

(Alias, a falta de autonomia e o facto de q o rebocador tinha "muito casco para pouco motor" eram 2 das qualidades menos positivas do Cintra, segundo comentarios q ouvi do meu pai.)

JSerpa disse...

Ainda + 1 coisa em relacao ao velho Cintra: em fins de 65 ou principios de 66, ja sob comando do meu pai, o Cintra fez o salvamento de 1 navio misto (carga e passageiros) perto da Ilha de Ouessant, a entrada do Mar do Norte. Eu gostaria imenso de ter + info sobre este salvamento!!! Qlqr coisa em relacao a ele seria super agradecida. (Curiosamente, na minha juventude, eu li o relatorio do salvamento para a companhia de seguros do salvado. Entretanto o meu pai morreu e este documento, juntamente c/muita outra coisa, perdeu-se!)

Rui Amaro disse...

Amigos Ricardo Ferreira e J. Serpa
Já tenho notícias acerca do motivo do CINTRA ter arvorado a bandeira de conveniência da Republica do Panamá e como tal a formação da Suprema Cia. Naviera SA, pela Sociedade Geral, e o motivo foi que à época da compra do salvadego, o governo de Portugal não permitia o registo nacional de embarcações com mais de dez anos de existência, e nesta situação estava o CINTRA que fora construído em 1945, por conseguinte com dezassete anos à altura da aquisição no ano de 1962.
No que respeita ao salvamento realizado pelo seu pai, a que o amigo Serpa nos relata, lamento mas já tentei em vária documentação e é como encontrar a agulha no palheiro, e depois temos o problema que Ouessant é uma das áreas de grande tráfego e imensos acidentes marítimos e é claro que Diário Náutico seria o ideal, mas certamente também foi perdido. No entanto vou ver se consigo consultar números de publicações da especialidade, nomeadamente a Holandesa De Blauwe Wimpel, e se encontrar alguma informação não deixarei de cá voltar.
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro

joão coelho disse...

Agradeço a JSerpa a correcção, não é Manita, mas sim Chinita (eu sabia que terminava em "ita"..)
Apesar da lista de rebocadores do R.Amaro, a verdade é que durante mais de 30 anos na minha terra, só lá ví os 3 da SG; o mesmo acontecia com os iates, apareciam vindos de todo o lado, até da Nova Zelândia, mas nunca de Portugal continental.
No meu tempo (anos 50/60) predominavam,como bandeiras de conveniência as do Panamá e da Libéria (esta, ao principio confundia-nos, julgavamos que era a americana, só mais próximo é que víamos que tinha apenas uma estrela). Mais tarde apareceu a de Chipre, uma bandeirinha deslavada, branca com a imagem da ilha ao centro..
Quase todos os "liberty" que passavam em Ponta Delgada tinham essas bandeiras; de vez em quando lá aparecia um com pavilhão grego..Escalavam o porto para tomar água e óleo, desembarcar feridos ou mortos ou para reparar avarias: problemas na máquina, perda do hélice ou do leme, soldaduras a abrir no casco por efeito dos temporais. Em lastro, ficavam muito altos na água, com meio hélice à vista, carregados ganhavam alguma elegância..mas, numa situação ou noutra, apareciam quase sempre cheinhos de ferrugem, benza-os Deus...
Mas os holandeses eram - e julgo que continuam assim - os reis do salvamento no mar; bem se diz que têm dois países, a Holanda e o mar..
A este propósito, e à atenção de JSerpa, há um livro, "Salvage from the de sea", de Gerald Forsberg, que pode ser comprado através da Amazon, onde encontrei uma velha oração holandesa que diz mais ou menos isto (a tradução é minha..)
" Senhor, se tiver de acontecer um naufrágio, rezamos para que a tripulação se salve, para que a carga seja valiosa e para que ele aconteça próximo das nossa costas ".

Saudações marinheiras

João Coelho

Rui Amaro disse...

Caro João Coelho
Havia mais o salvadego
MILHAFRE.julgo que era de Ponta Delgada (Há foto no PHOTOSHIP CO.UK).Os salvadegos Holandeses eram da L. Smit & C0's, de Hook of Holland, e um deles era o famoso ZWAART ZEE, que faziam estação na Horta ou em Ponta Delgada.
Saudações maritimo-entusiásticas
Rui Amaro

joão coelho disse...

No meu tempo o "Milhafre" já não existia. Era um rebocador com alguma história já que serviu de transporte inter-ilhas de militares e civis envolvidos na chamada Revolta dos Açores de 1931, rebelião que surgiu na sequência de acontecimentos verificados na ilha da Madeira, no mesmo ano.
Os rebocadores da Smit holandesa começaram a fazer estação no porto da Horta em 1921 e por lá se mantiveram até aos anos 70. Foi com tintas oferecidas pelos tripulantes desses salvádegos - azul e preto - que o famoso Café Sport (o Peter, como hoje é conhecido ), ao tempo de Henrique Azevedo, avô do actual proprietário, viu a fachada para a rua pintada.

Saudações marinheiras

J.Coelho