sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O VAPOR DE PESCA POR ARRASTO "ALFEITE"

 


ALFEITE – vapor de pesca por arrasto, imo 6108087/ cff 47,2m/ cpp 45,1m/ 338,43tb/ 142,64tl/ máquina tríplice expansão vertical a vapor sobreaquecido/ potencia 600HP/ Vel. 10mn, cruzeiro 9,3mn/ consumo dia 7,5tons; pontal 4,15m/ paióis capacidade 173tons/ porão capacidade 249m3/ leme manual/ molinete a vapor/ 1 guincho a vapor/ sonda ultra sonora/ 1 rádio TSF/ 2 baleeiras, 22 tripulantes; 03/1919 lançado à água; 09/1919 entregue pelo estaleiro Cochrane & Sons, Ltd., Selby, como HMT THOMAS MATTHEWS à Royal Navy, fazendo parte de uma enormíssima encomenda do tipo "Standard Mersey's trawlers", iniciada em 1917 pelo Almirantado a cinco estaleiros do Reino Unido, a fim de servirem o esforço de guerra como patrulhas e draga-minas; 1919 EARLY BEATTY, Hellyer Brothers, Ltd., Hull: 28/04/1922 RAMON, Viúda de Canossa Cierto, Espanha; 1930 ALFEITE, CPP – Companhia Portuguesa de Pesca, Lisboa; 04/05/1956 naufragou por encalhe a 6mn a sul de Puerto de Cabras, Ilhas Canárias, tendo começado a adornar para estibordo devido à entrada de água pelos vários rombos sofridos no casco, pelo que foi abandonado e dado como perda total construtiva. A tripulação do vapor ALFEITE foi recolhida por vários arrastões que fainavam por perto.



O ALFEITE além de fainar nos pesqueiros do Cabo Branco/Juby também pescava na costa continental Portuguesa, e era frequentemente visto atracado à prancha dos Pescadores, Massarelos, rio Douro, na década de 30 do século XX.
Em 1958 surge um novo arrastão de nome ALFEITE, um produto dos conceituados Estaleiros Navais do Mondego, da Figueira da Foz.


Fontes: Miramar Ship Index; Navypedia; Nuno Bartolomeu, Almada.
Imagens: autor desconhecido e gentilmente transmitidas por Nuno Bartolomeu, Almada.
Rui Amaro
Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que será uma pena, contudo rogo a sua compreensão e autorização para a continuação da(s) mesma(s)neste Blogue, o que muito se agradece.
ATTENTION. If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos posted on this blog, should contact me immediately, in order I remove them, but will be sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the continuation of the same on this Blog, which will be very much appreciated.

3 comentários:

Luis Filipe Morazzo disse...

Caro Rui Amaro

Gostaria de elogiar as fotos do naufrágio do “Alfeite”, além da sua raridade, por serem bem esclarecedoras do grave acidente sofrido pelo navio. Quanto ao segundo arrastão de nome “Alfeite”, como disse e bem, mais um belo produto dos estaleiros do Mondego, construído em 1955, com um deslocamento de 453 toneladas, abatido em 2006. Em relação ao histórico do “Arrentela”, posso acrescentar que naufragou, vítima de colisão com o arrastão português “Pólo Norte”, ao largo de La Guera (Rio de Oro – Sara Ocidental), ”, em 17.9.74. Mudando agora um pouco a agulha e caso me permita, não sendo importante, gostaria contudo de o informar que na sua belíssima colecção de fotografias de navios no site “Ships Nostalgia”, quando se refere ao navio grego “Acimercos”, o nome correcto é “Assimacos”. Tratava-se do cargueiro alemão “Dorothea Rickmers”, construído em 1907, com uma tonelagem bruta de 4177 tons, vendido em 1924 a interesses gregos, passando então a chamar-se “Assimacos”. Naufragou como disse e bem numa viagem entre Cardiff e Port Said, com uma carga de carvão, a cerca de 3milhas náuticas a sul do Cabo Sileiro, Rias Baixas, Galiza,

Saudações marinheiras

Luis Filipe Morazzo

Rui Amaro disse...

Amigo Luis Filipe Morazzo
Grato pelo seu comentário e já corrigi a postagem do ASSIMACOS no SN, que por mais que pesquisasse não havia meio de encontrar os detalhes como ACIMERCOS.
A foto trouxe-a duma pequena colecção de fotos de navios que existia na Garland, Laidley, do Porto, onde eu trabalhava, e tinha escrito o nome de ACIMERCOS.
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro

Carlos Vilela disse...

A Foto Gaspar de Coimbra,tem no seu acervo fotografico a construção do novo Alfeite e do Arrentela bem como de dezenas de outras embarcações construidas nos anos 50 nos Estaleiros Navais do Mondego e que pelos vistos já não existem.