O PALENÇA navegando ao largo de Sesimbra em 08/2013, a fim de prestar assistência a um navio tanque
O PALENÇA na doca nº 1 do porto de Leixões em 2002
O PALENÇA manobrando para acostar ao cais da Liscount em 1986
O PALENÇA em construção na Lisnave, Margueira, em 1982
O PALENÇA sofrendo fabricos na doca seca 22 dos estaleiros da Mitrena em 2013
O PALENÇA prestando assistência a um navio-tanque à saída da doca nº 13 da Marqueira em 1979
O malogrado CHARNECA na doca nº 1 do porto de Leixões em 1985 / F. Cabral, Porto /
Rebocador Português PALENÇA (R11), imo 821278/ cff 34,9m/
cpp 31,00m/ boca 9,40m/ Pontal 5,00m/ calado máximo 5,10m/ / 320,75tb/ 58,30tl/
1xdiesel 8 cilindros, 3.300 bhp (Kw 2.429), 170 rpm/ 13 nós/ tracção 45 tons;
04/1982 posto a flutuar pelo Estaleiro Navalis de Lisboa, Lisnave, Margueira,
estuário do Tejo, para a sua subsidiária LISNAVE- Industrias Navais SA.,
Lisboa, para utilização nas docagens; 16/02/1986 o PALENÇA e o seu gémeo CHARNECA,
que tinham saído do porto Lisboa de véspera, a fim de prestarem auxilio ao
navio-motor Alemão Oriental MANSFELD, 152m/8.609tb, que encontrava em dificuldades
ao largo da Figueira da Foz. Chegados à fala com o MANSFELD não conseguiram
resolver a situação devido ao forte temporal que se fazia sentir, pelo que em
face disso, resolveram rumar ao porto de Leixões, a fim de se abrigarem do
temporal desfeito com vaga de cerca 8 metros. O CHARNECA apesar da grande
maresia, fez-se ao porto, já ao fim do dia, e foi apanhado por duas voltas de
mar de 8 metros e a segunda de 10 metros, as quais entraram pela casa do leme,
originando avarias graves, particularmente na fonte de energia, pelo que lhe
paralisou a máquina e ficando sem governo, mesmo muito próximo da entrada do
porto, e indo à deriva foi embater no quebra-mar, a norte, afundando-se, depois
de a tripulação tentar o salvamento numa balsa, perdendo a vida 8 homens e
salvando-se um que foi arrojado à praia de Matosinhos.
O
MANSFELD, após o resgate da sua tripulação por um navio de nacionalidade Alemã
Ocidental, foi à deriva encalhar na localidade da Leirosa, a sul da Figueira da
Foz; 1998 PALENÇA, Rebocalis – Rebocadores e Assistência Marítima, Lda., Lisboa/Setúbal;
2000, a Lisnave encerrou o estaleiro da Margueira e passou a funcionar no
estaleiro da Mitrena, estuário do Sado, Setúbal, assim o PALENÇA foi
transferido para o porto Sadino, para prestar assistência às docagens naquele
estaleiro; 10/10/2013 continua a operar no estuário do Sado.
Note-se
que ambos os rebocadores já prestaram serviço no porto de Leixões, nomeadamente
na acostagem de petroleiros ao posto A do Terminal de Petroleiros.
Fontes: Miramar Ship Index, Net e Nuno Bartolomeu, Almada.
Imagens: autor desconhecido – amavelmente transmitidas
por Nuno Bartolomeu, Almada.
Rui Amaro
ATENÇÃO:
Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste
blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s),
o que será uma pena, contudo rogo a sua compreensão e autorização para a
continuação da(s) mesma(s) em NAVIOS Á VISTA, o que muito se agradece.
ATTENTION. If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any
images/photos posted on this blog, should contact me immediately, in order I
remove them, but will be sadness. However I appeal for your comprehension and
authorizing the continuation of the same on NAVIOS Á VISTA, which will be very
much appreciated.
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