O LUGELA algures em qualquer porto da Africa Portuguesa, década de 60 / Autor desconhecido - Colecção F. Cabral, Porto /.
O LUGELA no porto de Lisboa, finais da década de 40 / Autor desconhecido - colecção F. Cabral, Porto /.
O LUGELA fundeado na bacia do porto de Leixões em 04/04/1968 / Rui Amaro /.
O LUGELA no estuário do Tejo, assistido por um rebocador de companhia (MUTELA/MAFRA) na d+ecada de 60 / Autor desconhecido . colecção F. Cabral, Porto /.
O LUGELA fundeado no mar da Palha, estuário do Tejo, aguardando comprador em 1971 / Autor desconhecido - colecção F. Cabral, Porto /.
O DORTMUND navegando no porto de Hamburgo / Autor desconhecido - colecção F. Cabral, Porto /.
Vapor Português de linha LUGELA (1), imo
5214149/ código CSKB/ 128,8m/ 5.277tb/ calado 07,73m/ 4xturbinas a vapor Blohm
& Voss, de 1926, 3xfornalhas cada para pressão de 15K/cm2, potência
3.000 cavalos, 12 nós/ 53 tripulantes/ 12 passageiros; 14/10/1926 entregue por
Blohm & Voss, Hamburgo, como DORTMUND à Deutsche Australische Dampfs
Ges., Hamburgo; 1926 DORTMUND, Hamburg Amerika Linie, HAPAG, Hamburgo;
08/09/1939 devido ao eclodir da 2ª guerra mundial refugiou-se no porto neutro
de Lourenço Marques, juntamente com outros navios Alemães, a fim de evitar ser
atacado pelas forças navais inimigas; 20/05/1943 LUGELA, Companhia Colonial de
Navegação, Lisboa; Em plena guerra
mundial, motivado pela falta de unidades mercantes Portuguesas e estrangeiras
para fazer face à manutenção das trocas comerciais e ao abastecimento de
produtos e bens essenciais à vida do país, ilhas adjacentes e colónias, foram
adquiridos em segunda mão as seguintes unidades: SERPA PINTO, LUANGO, HUAMBO,
BAILUNDO, LUGELA, BUZI e o minúsculo MICONDÓ pela C.C.N; SOFALA pela C.N.N. e o
SETE CIDADES pela C.N.C.A. Para a compra dos navios de nacionalidade Alemã,
devido à situação de guerra, teve de haver inteligente diplomacia do governo
Português com “Berlim” e com os “Aliados” e sempre com uma difícil concordância
daqueles beligerantes, caso da aquisição dos mais tarde denominados HUAMBO,
BAILUNDO, LUGELA, BUZI, SOFALA e SETE CIDADES, os quais se encontravam
refugiados e internados em
portos de Moçambique, Angola e Açores, com as
respectivas tripulações retidas a bordo, tendo após a sua compra sido
libertadas e entregues às autoridades Alemãs em troca de prisioneiros de guerra
Aliados, através de Lisboa, se bem que a aquisição do SETE CIDADES difere
bastante das outras aquisições, uma vez que a sua compra foi facilitada pelos
Alemães para compensar o ataque e consequente perda do CORTE REAL. O vapor
ALLER, quatro mastros, recebeu o nome de SOFALA, passando à época, a ser com os
seus 161m/7.957tb a maior unidade da Marinha Mercante Nacional e ainda um dos
cerca de noventa maiores navios de carga a nível mundial, acima dos 150m. No
que respeita ao DORTMUND passou a ser o LUGELA e foi o primeiro navio de
bandeira Portuguesa, cujas máquinas eram accionadas por turbinas a vapor;
26/08/1971 depois de ter estado fundeado no mar da Palha, estuário do Tejo, à
espera de comprador, chegava a Bilbao para desmantelamento em sucata.
Fontes: Miramar Ship
Index, Navios Mercantes Portugueses, Internet.
Rui Amaro
ATTENTION.
If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos
posted on this blog, should contact me immediately, in order I remove them, but
will be sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the
continuation of the same on NAVIOS Á VISTA, which will be very much
appreciated.
ATENÇÃO: Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que será uma pena, contudo rogo a sua compreensão e autorização para a continuação da(s) mesma(s) em NAVIOS Á VISTA, o que muito se agradece.
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