sábado, 9 de novembro de 2013

REBOCADOR "MILHAFRE" / “MILHAFRE PRIMEIRO”E

Rebocador MILHAFRE ou MILHAFRE PRIMEIRO, aquele que se apresenta em primeiro plano no meio de material flutuante da AGPL, e em cujo chaminé se distingue as cores da Agência de Navegação James Rawes & Co, Ltd., Lisboa, segundo F. Cabral, do Porto, ou seja chaminé preta com faixa em xadrez. Como pano de fundo surge um paquete da série RMS ALMANZORA, da Mala Real Inglesa. Foto aparentemente dos anos 20, da colecção de Davidships, membro da página SHIPS NOSTALGIA.

 O rebocador MILHAFRE PRIMEIRO a navegar no Tejo diante do cais do Olho de Boi, Almada, 

 O rebocador MILHAFRE PRIMEIRO na doca do Jardim do Tabaco, 2004

O rebocador LUSI-I ex MILHAFRE PRIMEIRO varado em Alhos Vedros, 2005.

O rebocador LUSI-I ex MILHAFRE PRIMEIRO semi-afundado em Alhos Vedros,2013.

Rebocador Português MILHAFRE PRIMEIRO, imo_______/ 25m/ 79tb/ 13nós/ tripulação: 4 no Tejo e 8 na costa; 1923 entregue pelo estaleiro Charles Wood Scott & Co., Bowling, Reino Unido, a John Stewart & Co, Glasgow, por encomenda dos agentes de navegação James Rawes & Co., Ltd., Lisboa; 1914 MILHAFRE, António M. Silva, Lisboa; 1924 MILHAFRE, Empresa de Rebocadores do Tejo, Lda., Lisboa; 1930 ?? MILHAFRE PRIMEIRO, Companhia Portuguesa de Pesca Sarl., Lisboa, que bastantes anos passados o converteram num moderno rebocador, substituindo-lhe a velha máquina a vapor de 250Ihp por um motor a diesel de 600hp, e novo casario e habitabilidade; 1971 MILHAFRE PRIMEIRO, Navegação Fluvial e Costeira de Júlio da Cruz e Rui da Cruz, Lda., Lisboa; 2004 MILHAFRE PRIMEIRO, devido à falência do seu armador amarrou, e posteriormente recebeu o nome LUSI-I pelo seu comprador Big International Maritime, Lisboa, e foi vendido a Baptistas Reciclagem de Sucatas SA., Estaleiro de Alhos Vedros, Moita do Ribatejo, para desmantelamento em sucata, contudo em 2013 ainda se encontrava afundado junto ao referido estaleiro à espera do maçarico.
Fontes: Charles Wood Scott & Co., Bowling, Reino Unido; Reinaldo Delgado; Davidshisps; Nuno Bartolomeu, Almada; Página Porto de Lisboa.
1º Imagem de autor desconhecido, passada gentilmente por Davidships, Uk.
Imagens de autor desconhecido – passadas gentilmente por Nuno Bartolomeu, Almada.
Rui Amaro

ATENÇÃO: Se houver alguém que se ache com direitos sobre as imagens postadas neste blogue, deve-o comunicar de imediato. a fim da(s) mesma(s) ser(em) retirada(s), o que será uma pena, contudo rogo a sua compreensão e autorização para a continuação da(s) mesma(s) em NAVIOS Á VISTA, o que muito se agradece.
ATTENTION. If there is anyone who thinks they have “copyrights” of any images/photos posted on this blog, should contact me immediately, in order I remove them, but will be sadness. However I appeal for your comprehension and authorizing the continuation of the same on NAVIOS Á VISTA, which will be very much appreciated.

6 comentários:

Anónimo disse...

o milhafre da Bensaude (Açores) tinha 650ihp.

Rui Amaro disse...

Caro anónimo
Imensamente grato pela informação
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro

Rui Amaro disse...

Os rebocadores Portugueses com o nome de MILHAFRE que consegui descobrir na Net foram os seguintes:
MILHAFRE - 1898 – Henry L. Bucknall, Lisboa
MILHAFRE – 1912 – James Rawes & Co., Ltd, Lisboa, este mais tarde foi o MILHAFRE PRIMEIRO, que em 1913 ainda se encontra em Alhos Vedros, como LUSI I, à espera do camartelo.
MILHAFRE – 1914 – Parceria Geral de Pescarias, Ponta Delgada
MILHAFRE PRIMEIRO – 192_ - Companhia Portuguesa de Pesca, Lisboa/Júlio da Cruz e Rui da Cruz, Lisboa.
Saudações marítimas-entusiásticas
Rui Amaro

davidships disse...

Muito obrigado por todas as contribuições no sentido de identificar este rebocador como MILHAFRE de 1912. Só algumas perguntas!

O ALMANZORA no fundo não entra serviço comercial após seus deveres da guerra até 1920, mas ela não é a mais antiga data possível (e a foto está marcado na parte de trás como 1929). Mas Cabral F identifica as cores da chaminé como Rawes. Isso significa que os proprietários subsequentes António M Silva (1914) e Empresa de Rebocadores do Tejo (1924) foram conectados com Rawes e usando as mesmas cores?

Alguém tem mais detalhes do seu motor diesel (agora eu sei que o motor a vapor original foi feito por Gauldie, Gillespie & Co, Glasgow)?

Acho que ela se tornou o PRIMEIRO MILHAFRE em cerca de 1930, quando o outro MILHAFRE veio para Portugal.

Por último, faz qualquer um se eu uso a segunda foto acima em um novo site de construção naval de Clyde atualmente sob construção?

David.

davidships disse...

Suplemento!

Para o MILHAFRE de 1898, consulte http://www.tynebuiltships.co.uk/M-Ships/milhafre1898.html


Rui Amaro disse...

Olá David
As you tell the date 1929 is written on the photo, then we have accepting that the date is sure. About shipowners António M. Silva (1914) and Empresa Rebocadores do Tejo (1924) may have been associated with the shipping agents James Rawes & Co. Ltd, or opted for continuation of the same color.
About the diesel engine, my source, Mr. Nuno Bartolomeu, of Almada, south bank of the Tagus, has no information about the pictures and ignores its author, because they were bought at fairs cards, or in in shops, and since a few years ago.
In my opinion the second photo shows the tug with colours of Companhia Portuguesa de Pesca (Black with a red band funnel).
It's all I can clarify.
Always available
Cheers
Rui Amaro